Poder Judiciário
Advogados e segmentos da sociedade
civil da Cachoeira reclamam a falta de Juiz para a Vara Cível da Comarca
Advogado Nélson Aragão Filho |
O advogado Nélson
Aragão Filho prossegue fortificando a pleito com que o Tribunal de Justiça
designe imediatamente um juiz ou juíza para assumir a Vara Cível da Comarca da
Cachoeira, que está vaga desde a remoção da juíza Marina Rodamilans de Paiva
Lopes da Silva para outra localidade, há seis meses. Até agora, as autoridades
do TJ sequer sinalizaram quaisquer
respostas ao pleito dos advogados que militam no Fórum local, reivindicação
formalizada e amplamente divulgada, inclusive constou da Carta da Sociedade
Civil elaborada pela ONG A Cidadã e formalmente entregue ao governador Jacques
Wagner no dia 25 de Junho recente, quando da instalação do governo do Estado da
Bahia, em Cachoeira.
Ante ao acúmulo de
processos sem tramitação nos arquivos do cartório cível da comarca, advogados e
pleiteantes confessam não entender o
desapreço, a ausência de civilidade e de
atenção das autoridades da Justiça na Bahia que há anos tratam a Comarca da Cachoeira com reconhecido
desprezo.
Em rápida entrevista ao
Jornal O Guarany, o advogado Nélson Aragão Filho pontuou: “urge que surja
alguém cuja voz tenha o poder de sensibilizar as autoridades da Corte
Judiciária baiana para atender ao justo pleito e não permaneçam apenas
determinando magistrados substitutos para responder temporariamente pelo expediente
que há anos sofre de intolerável dilação”, concluiu.
Nélson Aragão afirma
também que a Comarca comporta mais um Promotor de Justiça, devido ao acúmulo de
processos, cujo número é reconhecidamente impossível de ser operacionalizado
por apenas um Representante do Ministério Público.
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