MPF move representação contra Thomas Bastos e quer saber origem dos honorários
Ex-ministro pode ter sido contratado para defender bicheiro por R$ 15 mi
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) poderá investigar a origem do dinheiro que o bicheiro Carlinhos Cachoeira tem usado para pagar os honorários do advogado Márcio Thomas Bastos, ex-ministro da Justiça e o causídico mais caro do país. A sugestão foi passada ao órgão pelo procurador da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana. O chefe do MPF em Goiás, Alexandre Moreira, encaminhou o caso aos procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista, que estão à frente da Operação Monte Carlo para decidir se a representação tem fundamento e pode ser levada adiante. Pastana acredita que o bicheiro não teria condições de pagar o advogado criminalista que já foi ministro por ter seus bens apreendidos e que a origem do recurso seria ilegal. Bastos teria sido contratado por R$ 15 milhões, e se comprovada à origem ilícita, poderia ser responsabilizado com base na lei de lavagem de dinheiro. Para o advogado Calisto Abdala, que defende Giovani Pereira dos Santos, contador de Cachoeira, Pastana estaria cerceando a liberdade de defesa. O ex-ministro pediu que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) interceda no caso para defender as prerrogativas da liberdade do advogado. As informações são do O Globo.
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