Fazer opção entre dois planos ou duas propostas, no expediente político, deverá ser uma tarefa da razão. A emoção, com seus excessos, jamais deveria nortear ou determinar a inclinação do eleitor.
O eleitor deve escutar a colocação das questões importantes e fazer a sua opção de acordo com as luzes de sua própria inteligência. A decisão que vier a tomar poderá deixar marcas favoráveis ou funestas que muito influenciarão na vida das pessoas, das instituições e da comunidade.
Para que se possa sustentar a convicção de que seremos amanhã mais do que somos hoje e mais do fomos ontem, haveremos de contemplar as nossas decisões com a honradez do nosso caráter e com absoluta certeza de que somos capazes de construir o progresso e promover o bem-estar da coletividade, em proporções amplas, livres dos limites das consciências ordinárias dos impostores.
A campanha política deve se constituir numa das experiências mais agradáveis e úteis de nossa vida. Quaisquer que sejam as convicções políticas dos candidatos, sejam suas propostas, o seu caráter, sua formação, a expressão maior para servir de parâmetro à escolha do eleitor.
Deve haver um esforço para que a campanha seja uma atividade em que a inteligência possa ter o seu império inconcusso, a isenção o seu domínio legítimo, a elegância moral o campo vasto dos gestos bem medidos. A campanha deve se constituir num expediente onde os julgamentos dos concorrentes fecundem a amizade, nunca a desafeição, onde a divergência aproxime, jamais separe.
Editorial do Jornal O Guarany, em sua versão impressa, edição No. 03, de Novembro de 1990, imaginado pelo Prof. Pedro Borges, há 21 anos, cujos valores permanecem os mesmos para os dias de hoje, pois, passado, presente e porvir, tudo é atualidade, na expressão deste raciocínio.
O Editorial do Jornal O Guarany, em sua versão impressa, edição No. 03, novembro de 1990, imaginado pelo Prof. Pedro Borges, há 21 anos, cujos valores permanecem os mesmos para os dias de hoje, pois, passado, presente e porvir, tudo é atualidade, na expressão deste raciocínio.
ResponderExcluirMerece as considerações do leitor tendo em vista a preconização de fatos notoriamente conhecido da atual conjuntura política, quadro que desanima aos eleitores em face da qualidade de postulantes a cargo público, muitas vezes longe da realidade e da expectativa do cidadão(ã), desapontados com a falta de transparência de projetos e propósitos que dignifiquem a aplicação correta do erário que mereça destaque a ser cumprido pelas promessas não realizadas.
O perfil do candidato deve ser no padrão pré estabelecido no Ordenamento Jurídico que disciplina a vida do gestor público, com a responsabilidade, a competência e a sensatez de não agredir, não faltar com a verdade, que seja educado para com seus concorrentes e munícipes.
O candidato deve ser sincero, não arrogante, não imoral, nem egoísta de modo a merecer os sufrágios de seus concidadãos(ãs).
Congratulações ao jornal o Gurany, por sua contribuição valiosa ao processo de escolha de candidatos postulantes ao cargo de gestor e legislador.