*Heraldo Cachoeira
"Roubo mas faço", filosofia adotada pelos ’’honestos’’ homens públicos: Dr. Ademar de Barros e o Dr. "Malvadeza", dita pelos próprios! Esses foram os péssimos exemplos deixados por eles para nossa juventude! E os corruptos de hoje, que seguem essa doutrina provam que de fato não têm formação interior e o DEUS deles é, na realidade, o VIL METAL, isto é, aquele dinheiro sujo, que serve para comprar as pobres consciências atrofiadas. Os pilantras têm tanta certeza da impunidade, que segundo a imprensa livre, os empreiteiros e fornecedores, continuam obrigados a contribuírem com as famosas comissões de dez a cinqüenta por cento, nas obras ‘’CAI-CAI’’, para justificarem os subfaturamentos!
O fato é que os gananciosos estão cada vez mais ricos e precisam de muito dinheiro, para as próximas campanhas! Já observaram que eles compram tudo, como: fazendas, apartamentos na capital, carros importados, pousadas, granjas, casas de praia e quase sempre, em nomes dos coniventes e “confiantes” laranjas podres?
Embora esses nutridos camundongos comam os melhores queijos, não sabem que um dia serão castigados por ele!
O fato é que a certeza da impunidade desses desumanos não tem limites, porque sabem eles, que pelos exemplos vistos diariamente que infelizmente a Justiça é mesmo “CEGA”, parece que, de fato, é verdade, porque as suas estátuas são sempre vistas sentadas de costas para os Fóruns, talvez para não tomar conhecimento do que se passa no seu interior, onde por engano ou não, um “PRIMÁRIO” possa ser chamado de “DOUTOR” (Dr.)! Também como acreditar em uma Justiça, se em plena sessão com a TV Justiça transmitindo ao vivo para vários países, o honrado Ministro JOAQUI BARBOSA, que em voz alta, olhando para seu colega, Ministro Gilmar Mendes, e diz “VOSSA EXCELÊNCIA, Ministro Gilmar, ENVERGONHA A JUSTIÇA BRASILEIRA”! A meu ver, como advogado, a partir daquele momento, qualquer mortal brasileiro passaria a ter o dever do respeito, mas, a independência de acreditar ou não na Justiça ou qualquer poder público. Diante do lamentável fato, envolvendo dois representantes de nossa mais alta Magistratura, cabe-me por dever, pedir desculpas aos HONRADOS homens públicos, por ter acreditado na imprensa e chamado de ‘’RATOS DE ESGOTOS’’, são pessoas incorruptíveis dos quilates dos Drs. José Sarney, Renan Calheiro, Jader Barbalho, Roriz, Severino, Carlos Lupi, Orlando Silva, José Dirceu, Paulo Maluff, que fora injustamente algemado, Dra Georgina, o juiz Nicolau (Lalau), Prefeito de Campinas, prefeito de “Mato Grosso”, Prefeito de Alagoas, prefeito de “Brogodó”, prefeito de “Sucupira” e até a Prefeita da alegre cidade de ‘’Bregolândia’’, a recatada senhora ‘’ZEFINHA DATUDO’’, proprietária da movimentada lavanderia noturna, “LAVOU, ENXUGOU, TÁ NOVO ‘’.
O pior nas estruturas administrativas de prefeituras, que muitos as chamam de’’ VACAS LEITEIRA’’, são os poderes, que gestores dão aos subservientes puxa-sacos, apelidados de ‘’assessores’’, o que na realidade deve prejudicar as próprias administrações, com esses vermes, tentando denegrir as imagens de pessoas honradas e sérias, a mando ou não dos seus "chefes"! Sabemos nós, que esses tipos de ditadores, só nos faz lembrar da engraçada novela: ‘’CORDEL ENCANTADO’’, onde o poderoso “chefão”, o “REI TIMÓTEO”, conhecido como “TIMOTINHO”, que além de corrupto, praticava toda sorte de arbitrariedade, mas, graças ao Grande Arquiteto do Universo, teve ele o merecido fim: foi algemado, preso e escorraçado pelo bravo povo de “BROGODÓ”. Em linguagem simples de senso comum, porque não se pode fugir da verdade em dizer, que a culpa maior por se ter tanta corrupção e roubalheira em nosso país é do próprio ELEITOR, que não sabe escolher o candidato certo, apoiando inclusive os canalhas de “ROUBA MAS FAZ”.
Não adianta as pessoas de bem mandarem relatórios para Policia Federal porque todo VALÉRIO MENSALÃO sabe como abrir as algemas e não ficar preso! Segundo o filósofo alemão BERTHOLDO BRECTH (Bertoldo Brecha), o pior analfabeto é, de fato, o analfabeto político, ele não ouve, não sabe, que quase toda imprensa é subordinada pelos maus políticos, que o custo de vida, o preço do pão, do feijão, da farinha, da carne, do aluguel, da roupa, dos remédios e ate do lazer, dependem das decisões políticas, partidárias ou não! O analfabeto político, talvez por desconhecimento não sabe e, por isso, não toma parte em nada; o coitado é tão idiota, que ainda bate no peito com arrogância e diz que odeia conversar sobre política, não sabendo ele, que é dessa falta de conhecimento político, que surge a prostituição, a fome, o menor abandonado, o assaltante, o drogado, e o pior de todos os bandidos da face da terra, que é POLÍTICO: safado, picareta, vigarista e demagogo, jovem ou não!
O nosso saudoso RUI BARBOSA, símbolo de honradez e paladino da liberdade, também deixou-nos essa obra-prima, contra os pilantras desonestos e corruptos, principalmente, para os que aprenderam muito rápido, na faculdade do “ROUBA MAS FAZ”: Dissera ele: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver agigantar-se poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, rir-se da honra, a ter vergonha de ser HONESTO”
Segundo o filosofo AMIM ROLAND, o melhor método para evitar o MEDO DE TER MEDO é saber, que quando discutimos, não há superior, inferior, títulos, status social ou financeiro, idade ou cargo: o que de fato importa, é a VERDADE e, diante dela somos todos iguais, porque VERDADE é verdade e não há contestação!
Por falar em honradez e dignidade, as homenagens, a um dos exemplos de nossa terra, o eminente Professor EDVALDO CARNEIRO DO ROSARIO, patrimônio vivo de nossa Cachoeira.
*Heraldo Cachoeira, advogado, oficial reformado da Marinha do Brasil.
Muito elucidativa a crônica do dr. Heraldo Cachoeira. É um raio x da situação do nosso município. Parabéns pela coragem e percepção.
ResponderExcluirBravo Heraldo,Muito boa ,realística e engraçada a sua crônica ;um relato fiel de práticas arcaícas ainda em uso no Brasil,lamentavelmente,porém ainda acredito no poder da transformação que se opera com o conhecimento que nos liberta das amararas da estupidez e do obscurantismo.Educação,iguadades de oportunidades são o caminho.Parabéns pela brilhante verve pela lembrança oporturna e deferência justíssima ao professor Carneirinho,tal como o senhor fazem a diferença e muito nos honram com suas existências.
ResponderExcluirDr. Heraldo Cachoeira - sapiência viva e notável, arauto da transparência e expressão do sentimento de seu povo. Seu artigo é digno das nossas considerações e aplausos por expressar com precisão a realidade dos fatos e situação vivida pelos brasileiros na atualidade; estamos atravessando dias difíceis e de falta de zelo pela coisa pública. Considerando o que Ruy Barbosa em 1914, preconizara 'ipsis litteris' “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver agigantar-se poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, rir-se da honra, a ter vergonha de ser HONESTO”.
ResponderExcluirlamentavelmente o Brasil passa por esse triste momento, para tristeza e vergonha nossa a impunidade está aí, a criminalidade se agiganta e os poderes inertes, muitas vezes o silêncio é a resposta àqueles que esperam e buscam na justiça seus direitos com celeridade em face do 'periculum in mora' o cumprimento da lei; contudo, as nulidades processuais surgem a não permitir que o julgador encontre a solução esperada para sanar a dor de quem busca e precisa de justiça. Mesmo buscando refúgio dentro do Ordenamento Jurídico, vê seus pleitos adormecerem nas prateleiras, sem a precisa avaliação e decisão esperada por quem anela vê seus direitos restabelecido.
Heraldo Cachoeira, foi preciso em expressar seus sentimentos fruto da sua sábia e lúcida razão. Marca mais um tento com sua bravura e denodo a serviço do seu povo heróico e altaneiro em sua evidência.
Feliz em sua transparência quando faz referência Professor EDVALDO CARNEIRO DO ROSARIO, Ilustre e notável cachoeirano, exemplo abnegado honradez e dedicação como: educador, amigo e pai de família exemplar, digno e respeitado por sua gente, com uma trajetória impecável em suas diversas atribuições, tanto na educação como na vida pública, procurou ser diferente e fazer a diferença como cidadão simples, merecedor da honraria e dos aplausos iniciado pelo notável Heraldo, seguido por nós cachoeiranos que ratificamos os valores morais que fazem de Carneirinho, merecedor do nosso reconhecimentos por seus relevantes e inestimáveis serviços prestados com integridade social e moral aplicada à sua comunidade.
Pelos seus méritos nossos augúrios de vida longa, saúde e paz.