"Que país é este que junta milhões numa marcha gay, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?" (07/07/2011 Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País)
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata!
Que país é este em que um grão-mestre de uma Potência Maçônica tacha de espúria outra Instituição Maçônica séria, instalada no país de acordo com as solenidades da Lei, integralmente fiel aos princípios de regularidade da Maçonaria Universal, e por Atos de sua lavra proíbe que maçons membros da Potência que preside de participar de reuniões da referida Potência Maçônica, de visitar e de se comunicar com os que freqüentam reuniões nessa Instituição Maçônica! Vejam parte do texto da proibição:
Artigo 1º- Fica terminantemente proibida a inter-visitação de obreiros da GLEB com aqueles ou aquelas que freqüentam tal organização dita Maçônica;
Artigo 2º- Não será permitida a cessão de qualquer espaço da GLEB e de todas as Jurisdicionadas àquela entidade ou outras similares
Artigo 3º- Nenhuma correspondência provinda da referida organização será respondida por toda Jurisdição;
Artigo 4º- O não cumprimento destas recomendações acarretará ao infrator ou infratora (Lojas) medidas disciplinares;
Que país é este em que pessoas esclarecidas se submetem a obedecer tais proibições, rompendo elos de amizade construido há anos! Ficam em silêncio!
Que país é este em que flagrantemente esta autoridade fere o foro do direito de ir e vir, de reunir-se pacificamente em qualquer Instituição do país, rompe com direitos fundamentais garantidos na Carta Magna da Nação e da Constituição da Maçonaria Universal e os integrantes dessa Instituição silenciam assistindo como cúmplices obedientes da postura ditatorial. (Prof. Pedro Borges dos Anjos, maçom há 43 anos, integrante do Altos Corpos Filosóficos da Maçonaria Universal).
Que país é este em que um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
Que país é este em que o SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, bem menos do que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.
Precisamos urgentemente de um choque de moralidade nos três poderes da união, estados e municípios, acabando com os oportunismos e cabides de emprego.
Os resultados não justificam o atual número de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.
Temos que dar fim a esses "currais" eleitorais, que transformaram o Brasil numa oligarquia sem escrúpulos, onde os negócios públicos são geridos pela "brasiliense cosa nostra".
O país do futuro jamais chegará a ele sem que haja responsabilidade social e com os gastos públicos e com os privados também.
Já perdemos a capacidade de nos indignar.
Porém, o pior é aceitarmos essas coisas, como se tivesse que ser assim mesmo, ou que nada tem mais jeito. Vale a pena tentar.
Participe deste ato de repulsa.
REPASSE! Façamos alguma coisa, por mínima que seja.
Se nada fizermos, não levantarmos nossas bandeiras contra toda essa corja que hoje habita os corredores dos poderes públicos e privados, seremos cúmplices.
Estou fazendo a minha parte, faça a sua, de alguma forma. Não admita corrupção, posturas ditatoriais, que afronte a nossa Carta Magna nacional, por mínima que seja. Denuncie!
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