por José Marques
Valério foi preso em Minas Gerais, na manhã de sexta | Foto: Terra
O advogado do publicitário Marcos Valério, Marcelo Leonardo, afirmou ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (2), que considera a prisão do seu cliente “ilegal” por ir de encontro ao texto do Código de Processo Penal que determina o decreto de prisão preventiva "em último caso". “Os fatos se deram há mais de sete anos atrás e Marcos Valério nunca esteve em São Desidério [município do oeste baiano]. A empresa DNA [que Valério é sócio] adquiriu o terreno de pessoas confiadas e no cartório de São Desidério. Se no cartório havia fraude, a empresa foi enganada”, garantiu. O publicitário, apontado como operador do esquema do mensalão, foi preso pela Polícia Civil da Bahia na Operação Terra do Nunca, suspeito de envolvimento em grilagem de terras. “Ele [Valério] já havia prestado esclarecimento em carta precatória. Os próprios promotores emitiram parecer contrário à prisão de Francisco Marcos Castilho Santos e Margaretti Maria de Queiroz Freitas [sócios da DNA, também presos], o que descaracteriza o crime de quadrilha, já que não há quatro pessoas”, continuou. O defensor entrará com pedido de soltura ao Tribunal de Justiça da Bahia, nesta segunda-feira (5). Leonardo acompanha o caso de Minas Gerais. J[a Valério está preso no Complexo Policial dos Barris, em Salvador.
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