O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), ocupou simultaneamente, por quase cinco anos, dois cargos de assessor parlamentar em órgãos públicos distintos, a Câmara dos Deputados, em Brasília, e a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, informa reportagem de Fernando Mello e Andreza Matais, publicada na Folha desta quinta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Reporagem da Folha do último sábado (26) mostrou que de 2000 a 2005 Lupi era assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados em Brasília.
Reporagem da Folha do último sábado (26) mostrou que de 2000 a 2005 Lupi era assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados em Brasília.
Comissão de Ética da Presidência recomenda demissão de Lupi
Lupi foi assessor-fantasma da Câmara por quase seis anos
PT pressiona Dilma a afastar afilhados de Lupi no Trabalho
Decisão de manter Lupi cabe somente a Dilma, diz Carvalho
Geraldo Magela - 17.nov.2011/Agência Senado |
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, fala no Senado |
Ao mesmo tempo, o ministro do Trabalho também ocupava o cargo de assessor de um vereador do seu partido na Câmara de vereadores do Rio, a quase 1.200 km da capital.
A Constituição proíbe a "acumulação remunerada de cargos públicos" e pode levar a ações judiciais por improbidade administrativa e peculato, com cobrança da devolução dos recursos recebidos de maneira irregular.
Ontem, a Comissão de Ética Pública da Presidência recomendou à presidente Dilma Rousseff a exoneração de Lupi do cargo de ministro do Trabalho.
Lupi foi envolvido nos últimos dias em uma série de irregularidades em convênios de sua pasta com entidades ligadas a seu partido.
OUTRO LADO
Lupi afirmou que "caso seja comprovada alguma irregularidade, será devolvido ao órgão valores recebidos que não estejam dentro da legislação".
Segundo a assessoria de imprensa, "está sendo encaminhada à Câmara Municipal [do Rio] uma consulta formal onde será analisada essa situação funcional".
A Constituição proíbe a "acumulação remunerada de cargos públicos" e pode levar a ações judiciais por improbidade administrativa e peculato, com cobrança da devolução dos recursos recebidos de maneira irregular.
Ontem, a Comissão de Ética Pública da Presidência recomendou à presidente Dilma Rousseff a exoneração de Lupi do cargo de ministro do Trabalho.
Lupi foi envolvido nos últimos dias em uma série de irregularidades em convênios de sua pasta com entidades ligadas a seu partido.
OUTRO LADO
Lupi afirmou que "caso seja comprovada alguma irregularidade, será devolvido ao órgão valores recebidos que não estejam dentro da legislação".
Segundo a assessoria de imprensa, "está sendo encaminhada à Câmara Municipal [do Rio] uma consulta formal onde será analisada essa situação funcional".
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Leia mais na edição da Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.
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