No dia 27, a escritora estará em São Paulo para participar da Quinta Poética, na Casa das Rosas e, no dia 29, lança seu livro na Mercearia São Paulo, no bairro de Vila Madalena.
Flashes da vida urbana, amores que se anunciam em meio às palavras, constatações. Estas são algumas das cenas que o leitor encontrará em Barroca, livro de estreia da jornalista baiana Mariana Paiva, que será lançado no dia 10 de outubro (segunda-feira), às 19h, no Póstudo (Rio Vermelho). O livro faz parte da Coleção Cartas Bahianas, da P55 Edições, que lançou recentemente livros de autores como Ruy Espinheira Filho, Paloma Jorge Amado e Aninha Franco. Barroca divide o lançamento com o livro “A insuportável família feliz”, do publicitário Victor Mascarenhas. Ao todo, são 47 mini crônicas poéticas que partiram de observações (reações) da vida que passa dentro e fora das pessoas. Já no título, Mariana oferece pistas que revelam suas intenções: como o barroco, sua literatura é confessional e se situa em meio caminho entre o sagrado e o profano. Os textos evocam as mais diversas referências para existir: os filmes de Pedro Almodóvar, as canções da banda escocesa Belle and Sebastian, a casa onde Vinícius de Moraes viveu.Tudo parte do repertório e da memória da própria escritora, que, aos 28 anos, tem no currículo uma banda de rock (Leite de Rosas), artigos acadêmicos (é mestranda em Cultura e Sociedade na Universidade Federal da Bahia, onde pesquisa a nordestinidade no cinemanacional) e reportagens publicadas nos maiores veículos de comunicação da Bahia (Jornal A Tarde, no qual atualmente trabalha como repórter de cultura; Correio* e Tribuna da Bahia). Além disso, também se diverte testando receitas na cozinha e pilotando, vez por outra, as pickups em algumas festas da cidade como DJ Queen Mary. A apresentação do livro ficou por conta da escritora Mabel Velloso, irmã de Caetano e Maria Bethânia, e filha de dona Canô. Com mais de 15 livros escritos entre poesia, contos e infantil, foi com o último gênero que Mabel entrou para a história de Mariana, enquanto falava sobre o ofício de escritor para crianças de sete anos numa escola soteropolitana. Dentre os alunos, estava Mariana, que voltou para casa afoita para contar à mãe que já havia decidido o que queria ser quando crescer. O reencontro entre Mabel e Mariana aconteceu quase 20 anos depois, por meio do neto de Mabel, Jorge Velloso, também escritor. A história mereceu o único texto dedicado a alguém no livro Barroca, intitulado “A Mabel”. Em seu texto em formato de carta para a autora, Mabel diz a Mariana: “Os outdoors encheram-se de letras, palavras. Suas palavras dando prazer aos outros, a nós. Prazer de ter molhado os pés no poema da maré cheia, de relembrar o por do sol no Humaitá. Tanta beleza em palavras nascidas de amores no ato de escrever!”.
São Paulo - Depois de lançar seu livro Barroca em Salvador no início do mês de outubro, Mariana Paiva segue para São Paulo, onde é convidada de um sarau literário na Casa das Rosas, charmoso espaço que funciona na avenida Paulista em homenagem ao escritor Haroldo de Campos. A 42ª edição do evento, intitulado Quinta Poética, acontece às 19h do dia 27 (quinta-feira), e será inteiramente dedicada aos autores baianos. Também participam do recital João de Moraes Filho (Cachoeira), Bernardo Almeida, Daniel Farias, Priscila Fernandes, Rádi Oliveira e Jacson Matos. A Quinta Poética é organizada pela editora Escrituras e tem curadoria do escritor José Geraldo Neres. A entrada é franca.
Flashes da vida urbana, amores que se anunciam em meio às palavras, constatações. Estas são algumas das cenas que o leitor encontrará em Barroca, livro de estreia da jornalista baiana Mariana Paiva, que será lançado no dia 10 de outubro (segunda-feira), às 19h, no Póstudo (Rio Vermelho). O livro faz parte da Coleção Cartas Bahianas, da P55 Edições, que lançou recentemente livros de autores como Ruy Espinheira Filho, Paloma Jorge Amado e Aninha Franco. Barroca divide o lançamento com o livro “A insuportável família feliz”, do publicitário Victor Mascarenhas. Ao todo, são 47 mini crônicas poéticas que partiram de observações (reações) da vida que passa dentro e fora das pessoas. Já no título, Mariana oferece pistas que revelam suas intenções: como o barroco, sua literatura é confessional e se situa em meio caminho entre o sagrado e o profano. Os textos evocam as mais diversas referências para existir: os filmes de Pedro Almodóvar, as canções da banda escocesa Belle and Sebastian, a casa onde Vinícius de Moraes viveu.Tudo parte do repertório e da memória da própria escritora, que, aos 28 anos, tem no currículo uma banda de rock (Leite de Rosas), artigos acadêmicos (é mestranda em Cultura e Sociedade na Universidade Federal da Bahia, onde pesquisa a nordestinidade no cinemanacional) e reportagens publicadas nos maiores veículos de comunicação da Bahia (Jornal A Tarde, no qual atualmente trabalha como repórter de cultura; Correio* e Tribuna da Bahia). Além disso, também se diverte testando receitas na cozinha e pilotando, vez por outra, as pickups em algumas festas da cidade como DJ Queen Mary. A apresentação do livro ficou por conta da escritora Mabel Velloso, irmã de Caetano e Maria Bethânia, e filha de dona Canô. Com mais de 15 livros escritos entre poesia, contos e infantil, foi com o último gênero que Mabel entrou para a história de Mariana, enquanto falava sobre o ofício de escritor para crianças de sete anos numa escola soteropolitana. Dentre os alunos, estava Mariana, que voltou para casa afoita para contar à mãe que já havia decidido o que queria ser quando crescer. O reencontro entre Mabel e Mariana aconteceu quase 20 anos depois, por meio do neto de Mabel, Jorge Velloso, também escritor. A história mereceu o único texto dedicado a alguém no livro Barroca, intitulado “A Mabel”. Em seu texto em formato de carta para a autora, Mabel diz a Mariana: “Os outdoors encheram-se de letras, palavras. Suas palavras dando prazer aos outros, a nós. Prazer de ter molhado os pés no poema da maré cheia, de relembrar o por do sol no Humaitá. Tanta beleza em palavras nascidas de amores no ato de escrever!”.
São Paulo - Depois de lançar seu livro Barroca em Salvador no início do mês de outubro, Mariana Paiva segue para São Paulo, onde é convidada de um sarau literário na Casa das Rosas, charmoso espaço que funciona na avenida Paulista em homenagem ao escritor Haroldo de Campos. A 42ª edição do evento, intitulado Quinta Poética, acontece às 19h do dia 27 (quinta-feira), e será inteiramente dedicada aos autores baianos. Também participam do recital João de Moraes Filho (Cachoeira), Bernardo Almeida, Daniel Farias, Priscila Fernandes, Rádi Oliveira e Jacson Matos. A Quinta Poética é organizada pela editora Escrituras e tem curadoria do escritor José Geraldo Neres. A entrada é franca.
No dia 29, a partir das 19h, a escritora e jornalista baiana Mariana Paiva lança seu livro Barroca na Mercearia São Pedro, no bairro de Vila Madalena, em São Paulo. O lugar é famoso por reunir escritores, cineastas e cartunistas, e lá, foram lançados livros como Pornopopeia, de Reinaldo Moraes, o primeiro livro de contos de Mário Bortolotto e a reedição de Ua-Brari, de Marcelo Rubens Paiva.
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