terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estudo
pode aumentar longevidade


Boston. Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor George Church, da universidade norte-americana Harvard, diz acreditar que as evoluções científicas ligadas ao DNA ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos". Além disso, defende, pesquisas do gênero podem facilitar a identificação de doenças genéticas e de tumores.

Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro. Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então, ele tem se dedicado a melhorá-la. Uma vez decodificado o primeiro genoma, ele tem insistido na ideia de que é preciso sequenciar o DNA de todas as pessoas.

Hoje, o custo para cada processo de sequenciar o DNA é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que, muito em breve, o valor cairá um décimo ou um vigésimo disto - mais ou menos o valor de um exame de sangue.

Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Para o professor, quando "ler" um genoma se tornar um processo corriqueiro, o próximo passo será "editá-lo", "escrever" sobre ele.

Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo possa identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.

Nesse caso, será possível tratá-los com uma pílula de antibiótico. Doenças genéticas poderão ser identificadas no nascimento, ou até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para as células comprometidas e corrigir o problema.

Expectativa

150 anos é a idade que as pessoas poderão alcançar, segundo pesquisador, através de estudos ligados ao genoma humano.

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