Na manhã de terça-feira (03) alunos e professores da Escola Estadual Luciano Passos, em Cruz das Almas, passaram por momentos de pânico por conta de um boato que circulou, relembrando a tragédia de Realengo, quando 12 crianças foram assassinadas e uma escola municipal. O mal entendido que teve repercussão em mídias de toda Bahia, se iniciou quando um professor estagiário foi confundido com um suposto psicopata. De acordo com rumores, ele teria dito que invadiria uma escola e atiraria em estudantes, como fez o atirador de Realengo.
Como tudo começou
Segundo Maria Isa, diretora da escola, a confusão se iniciou quando outra diretora da rede estadual comunicou à escola que um estudante universitário do curso de Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) foi dispensado em uma entrevista para seleção de professor estagiário e anunciou a suposta ameaça de uma chacina.
Sendo comunicada do fato, a secretária da Escola Estadual Luciano Passos levou um susto ao descobrir que o nome do suspeito era o mesmo de um professor da casa.
Ampliação da insegurança
Os rumores de pânico chegaram até os alunos, que telefonaram para os pais aumentando a insegurança. Um deles era um policial militar, e chegou à escola armado, temendo uma tragédia.
A partir daí, uma emissora de rádio local divulgou a informação de que um atirador ameaçava invadir uma escola. A presença de uma viatura policial no colégio aumentou o alarde.
O mal entendido foi desfeito quando perceberam que a identidade do suspeito apenas coincidia como a do professor da escola cruzalmense. Segundo a diretora Maria Isa, muito do que ocorreu foi em virtude do impacto que a chacina do Rio de Janeiro causou em todo o país.
Informações da Agência A Tarde
Toni Caldas
Estudante de Jornalismo – CAHL-UFRB
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