Em depoimento, homens se dizem arrenpendidos
Durante apresentação dos acusados, na Delegacia de Homicídios (DH), na manhã de sábado, Charleston e Isaías disseram estar arrependidos. Eles disseram que, se soubessem como Wellington usaria a arma, não a teriam vendido. A transação aconteceu há cerca de três meses.
- Ninguém nunca imaginou que ele fosse fazer isso. Era um cara pacato, calmo. Disse que precisava da arma para sua segurança - disse Charleston, pai de três filhos.
O segurança Isaías disse que, indiretamente, se sente culpado pelo massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira.
- Se eu soubesse que ele iria fazer isso, jamais teria vendido a arma. Tenho filhos. Ele (Wellington) morava em frente ao colégio onde estudam minha filha de seis anos e um enteado - contou Isaías, que tem seis filhos biológicos, mais quatro enteados.
De acordo com o delegado Felipe Etore, titular da DH, a polícia chegou aos dois homens por meio de uma denúncia anônima feita no 21º BPM (Sâo João de Meriti). Em depoimento, os acusados disseram que a pessoa que repassou a arma para eles chama-se Robson e que, desde o carnaval, está desaparecido. Em Sepetiba, ele é dado como morto pelos moradores.
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