O confronto com as forças do ditador Muammar Kadafi
Imagens da revolta
Comitês revolucionários líbios ameaçam opositores com resposta "fulminante"
Comitês revolucionários líbios ameaçam opositores com resposta "fulminante"
Trípoli, 18 fev (EFE).- Os comitês revolucionários líbios ameaçaram nesta sexta-feira os "grupinhos" que se manifestam contra o regime do país com uma "resposta violenta e fulminante" e advertiram que quem "ultrapassar" certos limites estará cometendo "suicídio".
Os comitês revolucionários, que representam a espinha dorsal do poder líbio, afirmaram na edição digital de seu jornal "Azahf Al-Akhdar" que "a resposta do povo e das forças revolucionárias a toda aventura por parte desses grupinhos será violenta e fulminante".
Segundo os comitês revolucionários, graças a Muammar Kadafi e à "revolução de 1969", ano no qual o líder líbio chegou ao poder após um golpe de Estado, "aconteceram realizações gigantescas no país".
"Ele é o único líder no mundo que recusou se transformar em presidente, rei ou imperador e deixou o poder total ao povo", afirmaram.
Além disso, os comitês acusaram a rede de televisão "Al Jazeera" e os veículos de comunicação "vendidos" de "irem contracorrente".
As autoridades líbias criticaram em várias ocasiões a "Al Jazeera" e outros canais árabes de televisão por satélite por divulgarem continuamente informações sobre as revoltas nos países da região, às quais tacham de "instrumento do imperialismo".
Trípoli, 18 fev (EFE).- Pelo menos 14 pessoas morreram durante os protestos da quinta-feira na cidade líbia de Benghazi, onde as Forças de segurança empregaram fogo real contra os manifestantes, afirmou nesta sexta-feira a edição digital do jornal "Quryna", cujo dono é Saif al-Islam, um dos filhos do líder líbio, Muammar Kadafi.
Trata-se do primeiro reconhecimento por parte da imprensa próxima ao regime líbio da utilização de armas de fogo pelas Forças de segurança durante a contenção dos protestos.
"Quryna" informou também que milhares de pessoas assistiram nesta sexta-feira ao enterro de 13 dos 14 manifestantes mortos nos distúrbios da quinta-feira, acompanhando a pé os corpos.
Segundo a mesma fonte, as Forças policiais "tiveram que utilizar munição real para dispersar os manifestantes", cujos protestos foram "marcados pela violência e a brutalidade".
Várias delegacias de Polícia foram incendiadas em Benghazi, a segunda maior cidade do país, assim como pelo menos sete veículos policiais, indicou a edição digital do jornal.
Os participantes dos protestos queimaram também uma sede local dos comitês revolucionários e queimaram pneus em vários pontos da cidade.
As Forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo, além de fogo real, para dissolver os protestos, que continuaram nesta quinta-feira em Benghazi, situada a cerca de mil quilômetros ao leste de Trípoli.
Uma manifestação foi dissolvida nesta sexta-feira no centro da cidade, onde foram registrados incêndios em um banco, no gabinete do procurador-geral regional e em outros organismos oficiais e de segurança.
"Quryna" indicou, além disso, que mais de mil presos escaparam nesta sexta-feira da prisão de Al Kuifiya, próxima de Benghazi, depois que se produzisse um motim no centro penitenciário.
Do grupo que fugiu, 150 deles já foram detidos, segundo o jornal, cuja redação central fica em Benghazi.
Os protestos contra o regime registrados na Líbia desde terça-feira passada causaram pelo menos 24 mortos e dezenas de feridos, segundo assegurou nesta sexta-feira a organização Human Rights Watch (HRW).
Os comitês revolucionários, que representam a espinha dorsal do poder líbio, afirmaram na edição digital de seu jornal "Azahf Al-Akhdar" que "a resposta do povo e das forças revolucionárias a toda aventura por parte desses grupinhos será violenta e fulminante".
Segundo os comitês revolucionários, graças a Muammar Kadafi e à "revolução de 1969", ano no qual o líder líbio chegou ao poder após um golpe de Estado, "aconteceram realizações gigantescas no país".
"Ele é o único líder no mundo que recusou se transformar em presidente, rei ou imperador e deixou o poder total ao povo", afirmaram.
Além disso, os comitês acusaram a rede de televisão "Al Jazeera" e os veículos de comunicação "vendidos" de "irem contracorrente".
As autoridades líbias criticaram em várias ocasiões a "Al Jazeera" e outros canais árabes de televisão por satélite por divulgarem continuamente informações sobre as revoltas nos países da região, às quais tacham de "instrumento do imperialismo".
Trípoli, 18 fev (EFE).- Pelo menos 14 pessoas morreram durante os protestos da quinta-feira na cidade líbia de Benghazi, onde as Forças de segurança empregaram fogo real contra os manifestantes, afirmou nesta sexta-feira a edição digital do jornal "Quryna", cujo dono é Saif al-Islam, um dos filhos do líder líbio, Muammar Kadafi.
Trata-se do primeiro reconhecimento por parte da imprensa próxima ao regime líbio da utilização de armas de fogo pelas Forças de segurança durante a contenção dos protestos.
"Quryna" informou também que milhares de pessoas assistiram nesta sexta-feira ao enterro de 13 dos 14 manifestantes mortos nos distúrbios da quinta-feira, acompanhando a pé os corpos.
Segundo a mesma fonte, as Forças policiais "tiveram que utilizar munição real para dispersar os manifestantes", cujos protestos foram "marcados pela violência e a brutalidade".
Várias delegacias de Polícia foram incendiadas em Benghazi, a segunda maior cidade do país, assim como pelo menos sete veículos policiais, indicou a edição digital do jornal.
Os participantes dos protestos queimaram também uma sede local dos comitês revolucionários e queimaram pneus em vários pontos da cidade.
As Forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo, além de fogo real, para dissolver os protestos, que continuaram nesta quinta-feira em Benghazi, situada a cerca de mil quilômetros ao leste de Trípoli.
Uma manifestação foi dissolvida nesta sexta-feira no centro da cidade, onde foram registrados incêndios em um banco, no gabinete do procurador-geral regional e em outros organismos oficiais e de segurança.
"Quryna" indicou, além disso, que mais de mil presos escaparam nesta sexta-feira da prisão de Al Kuifiya, próxima de Benghazi, depois que se produzisse um motim no centro penitenciário.
Do grupo que fugiu, 150 deles já foram detidos, segundo o jornal, cuja redação central fica em Benghazi.
Os protestos contra o regime registrados na Líbia desde terça-feira passada causaram pelo menos 24 mortos e dezenas de feridos, segundo assegurou nesta sexta-feira a organização Human Rights Watch (HRW).
Extremamente Preocupante.
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