sábado, 29 de janeiro de 2011

BANCO RENNER: JUROS ALTOS



Um dos segmentos em que o Renner atua é o do financiamento de compra de veículos a pessoas físicas. A taxa de juros, para esse tipo de operação, é de 2,82 – a 41ª colocada na tabela do BC composta por 52 instituições do período de 7 de janeiro a 13 do mesmo mês. O banco que cobra a menor taxa (1,08) é o BMG.

Não se trata de um período em que a taxa do Renner esteve excepcionalmente alta. Em todos os períodos examinados por este blog, o banco se destaca com um dos que mais cobram, desde antes de o bispo adquiri-lo.

Nas operações em crédito pessoal, a taxa do Renner foi, naquele período, de 2,86, a 41ª de uma lista de 94 instituições. Mais do que o dobro do 1 ponto percentual cobrado pelo primeiro colocado, o Sofisa.

A taxa de desconto de duplicata é 3,12 (36ª colocada); a de capital de giro, 2,38 (36ª); e a de aquisição de bens a pessoas jurídica, 3,01 (41ª).

A administração do dia a dia do banco continua com a família Renner. Ficou acertado que o bispo teria um representante na diretoria. A perspectiva é de que haja um rápido avanço nos próximos anos.

O banco já opera com crédito consignado com os dez mil funcionários da Record e com desconto de duplicata das cinco mil fornecedoras do grupo de empresas de Edir Macedo. O faturamento anual do banco está em torno de R$ 3 bilhões.

A expectativa do mercado é de que em algum momento o banco procure atingir os fiéis das Igreja Universal. Boa parte deles pertence às classes C e D, cujo poder aquisitivo vem se fortalecendo.

Se objetivo de fato for esse, o banco terá de abrir novas agências, o que já ocorre. O site da instituição informa que em 2010 houve a abertura das filiais de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Salvador e a inauguração da nova sede em Porto Alegre.

Fonte: Paulopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário