MISLIMOV
(1805-1973)
Shirali Muslimov, mais conhecido como Mislimov, foi um caucasiano que viveu 168 anos, sendo considerado o mais velho homem vivo que se teve comprovadamente conhecimento. Ele era natural do vilarejo de Barzavu, em Lerik, na região do Cáucaso, uma das províncias do Azerbaijan, que era uma das repúblicas socialistas da antiga União Soviética (URSS). O Cáucaso é uma região montanhosa, situada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio. Mislimov alimentava-se frugalmente, à base de carne de frango e queijo de leite coalhado. Trabalhava pesado, conduzindo rebanhos de cabras e ovelhas. O seu clã chegou a ter 219 membros, incluindo um neto idoso com 100 anos de idade. Casou-se com a terceira mulher aos 136 anos e dessa união teve uma filha. Morreu trabalhando, em 1973, quando cuidava do jardim da sua casa, sendo a notícia da sua morte, na época, amplamente divulgada pelo mundo. O segredo dessa sua longevidade talvez esteja ligado à vida simples que levava, em contato direto e permanente com a natureza, livre de doenças, acidentes e aborrecimentos. Além do pastoreio, rachava lenha e fazia a ordenha, na sua faina de trabalho habitual.
Ao ser entrevistado para explicar como tinha chegado à idade tão avançada, ele respondeu: “Há duas fontes de longa vida. Uma é presente da natureza: o ar puro das montanhas, as águas cristalinas dos regatos, os frutos da terra, o suave e cálido clima das alturas. A outra, está em nós mesmos. Vive muito e goza a vida aquele que não abriga no coração a cólera ou a inveja, que canta e pouco chora, que semeia a paz e colhe a amizade, que se levanta e se deita com o sol, que gosta de trabalhar e sabe como descansar”. Belas e sábias palavras, que encerram, no seu contexto, um exemplo e uma lição de vida para todos nós.
Ao ser entrevistado para explicar como tinha chegado à idade tão avançada, ele respondeu: “Há duas fontes de longa vida. Uma é presente da natureza: o ar puro das montanhas, as águas cristalinas dos regatos, os frutos da terra, o suave e cálido clima das alturas. A outra, está em nós mesmos. Vive muito e goza a vida aquele que não abriga no coração a cólera ou a inveja, que canta e pouco chora, que semeia a paz e colhe a amizade, que se levanta e se deita com o sol, que gosta de trabalhar e sabe como descansar”. Belas e sábias palavras, que encerram, no seu contexto, um exemplo e uma lição de vida para todos nós.
Shirali Muslimov com sua terceira esposa.
Shirali Muslimov credita a sua longevidade ao trabalho duro. Aqui ele já estava com 160 anos de idade. Todas as fotos foram tiradas em 1963 e mais tarde também.
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