Os novos "ministros" da Igreja, entre eles o brasileiro dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, receberão o barrete vermelho e o título cardinalício durante a cerimônia.
O evento é celebrado por mais de 100 cardeais, que vestem os trajes vermelhos litúrgicos. O coral da Capela Sistina acompanha os ritos.
Aos novos cardeais, o papa destacou que na Igreja "não é a lógica do domínio nem a do poder a que reina, e sim a do serviço, a de ajoelhar-se para lavar os pés, a lógica da Cruz, que é a base de todo exercício de autoridade".
O brasileiro dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, recebe barrete vermelho do papa Bento XVI (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)
"Na Igreja ninguém é patrão", afirmou Bento XVI, antes de ressaltar que os novos "príncipes da Igreja" passam a integrar o "coetus peculiaris", o grupo seleto "que dá sua colaboração assídua e imediata" ao pontífice.
A lista dos novos cardeais inclui 20 com direito a voto no caso de conclave para a eleição do sucessor do Papa. Quatro têm mais de 80 anos. Com as novas designações, o número de cardeais com direito a voto em um eventual conclave pela morte do Papa chega a 121 membros, um a mais que o limite fixado pelo Papa Paulo VI e poucas vezes superado por João Paulo II.
Dom Raymundo Damasceno Assis, além de arcebispo de Aparecida, é presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).
Evento é celebrado por mais de 100 cardeais
(Foto: Alberto Pizzoli/AFP)
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