"Sempre que te encontres do lado da maioria, é tempo de fazer uma pausa e refletir." Mark Twain
É período de eleições no país. Todos esperam que o regime democrático permita aos eleitores escolherem os mais dignos, os mais preparados para exercerem mandatos instruídos pela Carta Magna da Nação. Eleitores em todos os recantos do território nacional apontarão nas urnas as futuras autoridades com este imaginado perfil.
O regime democrático “inequivocadamente” sustenta que a maioria tem razão. O cidadão cuja capacidade crítica excede ao raciocínio mediano descobre que a maioria nunca tem razão, especialmente, no exercício do sufrágio universal.
O pensador ordinário opina sempre negativamente, diz que a vida não presta, opõe-se tão contrário à própria existência, com opiniões deflagradoras de poderosa onda de obstáculos à permanência digna do ser, elegendo-se profeta da miséria que lhe sucede. O de raciocínio superior, ao contrário, para esse, a vida é bela, é fantástica. Vive-a com reconhecida alegria, imponência e soberania. Busca eternizá-la, vivendo as emoções transformadoras do ser sem que nunca passe pela experiência da morte, por mais temível e inevitável que esta cultura lhe pareça.
O pensador mediano, por mais que busque exaltar suas manifestações críticas, opta sempre por expor raciocínios ofensivos à honra dos cidadãos. Usa as qualificações acadêmicas para queixar-se, expor convicções falsas, muitas vezes fundamentadas em comentários de ouvir dizer, com expressões vernaculares, as mais rudes que se possa imaginar. Usa expressões de marginais de aldeia de terceiro mundo para expor insultos aos cidadãos. Com expressões desse nível ofende também a memória de saudosos líderes do passado os quais buscaram de alguma forma atuar e servir em suas comunidades.
A maioria, guardada as devidas proporções, é igual ao pensador com este perfil. Vive sempre acabrunhada. Sua relação com semelhantes se dá envolta de dificuldades, pois, opta sempre por não reconhecer no próximo os valores da honra e da dignidade. Imagina-se, ele próprio, e apenas os que pensam iguais a si, os únicos portadores desses valores, os únicos de caráter ilibado. Já o outro, revela-se sempre cidadão entusiasmado, pensador positivo, busca sempre edificar o próximo com suas opiniões, com a manifestação de sua capacidade crítica. Pensa sempre positivo. É a expressão do entusiasmado. O mediano sempre diz que a culpa é do governo. Abdica da responsabilidade. O portador de raciocínio superior sustenta que a culpa é sua, assume a responsabilidade e com isso o poder de mudar. A maioria tem falta de tempo. O portador de raciocínio superior sustenta que manda e tem domínio do tempo. Para a maioria falta dinheiro com que possa cobrir despesas com as necessidades básicas de moradia, indumentária, alimentação e lazer, enquanto ao portador de capacidade crítica superior, esse tem tudo quanto precisa para sustentar-se com dignidade. A maioria queixa-se do patrão, do emprego e dos colegas, mas o cidadão de capacidade crítica superior não tem patrão, elegeu-se patrão de si, tem seu próprio negócio e trabalha rigorosamente com quem quer. A maioria contenta-se com pouco. O de raciocínio crítico superior quer tudo a que tem direito, busca munir-se de qualificações e recursos com que possa conquistar patrimônio de permanente expressão. A maioria não tem sonhos. O portador de raciocínio crítico superior tem alguns tão fortes que os levam onde nunca tinha sonhado. A maioria é desconfiada. Ele é confiante. A maioria tenta defender-se dos outros. Ele entende que o mundo é amigável. A maioria faz o que faz e tem os resultados comuns. O de raciocínio superior faz o que faz e tem resultados incomuns. A maioria acha que o portador de raciocínio superior é maluco. Aí o de raciocínio superior lhe dá razão. A maioria é vulgar. É ordinária. O de raciocínio superior é invulgar. É especial. O de raciocínio superior é especial porque faz coisas invulgares, pensa de forma invulgar e atua de forma invulgar. Por isso entende bem o que diz o Mark Twain. “Sempre que não és criticado, significa que estás a ir aonde todos vão, a pensar o que todos pensam e a fazer o que todos fazem. Os teus resultados serão os que todos têm. Por isso, se todos te aplaudem, acende as sirenes porque estás a caminho da desgraça mediana, como os carneiros em rebanho, cada um com o focinho na cauda do outro.”
É período de eleições no país. Todos esperam que o regime democrático permita aos eleitores escolherem os mais dignos, os mais preparados para exercerem mandatos instruídos pela Carta Magna da Nação. Eleitores em todos os recantos do território nacional apontarão nas urnas as futuras autoridades com este imaginado perfil.
O regime democrático “inequivocadamente” sustenta que a maioria tem razão. O cidadão cuja capacidade crítica excede ao raciocínio mediano descobre que a maioria nunca tem razão, especialmente, no exercício do sufrágio universal.
O pensador ordinário opina sempre negativamente, diz que a vida não presta, opõe-se tão contrário à própria existência, com opiniões deflagradoras de poderosa onda de obstáculos à permanência digna do ser, elegendo-se profeta da miséria que lhe sucede. O de raciocínio superior, ao contrário, para esse, a vida é bela, é fantástica. Vive-a com reconhecida alegria, imponência e soberania. Busca eternizá-la, vivendo as emoções transformadoras do ser sem que nunca passe pela experiência da morte, por mais temível e inevitável que esta cultura lhe pareça.
O pensador mediano, por mais que busque exaltar suas manifestações críticas, opta sempre por expor raciocínios ofensivos à honra dos cidadãos. Usa as qualificações acadêmicas para queixar-se, expor convicções falsas, muitas vezes fundamentadas em comentários de ouvir dizer, com expressões vernaculares, as mais rudes que se possa imaginar. Usa expressões de marginais de aldeia de terceiro mundo para expor insultos aos cidadãos. Com expressões desse nível ofende também a memória de saudosos líderes do passado os quais buscaram de alguma forma atuar e servir em suas comunidades.
A maioria, guardada as devidas proporções, é igual ao pensador com este perfil. Vive sempre acabrunhada. Sua relação com semelhantes se dá envolta de dificuldades, pois, opta sempre por não reconhecer no próximo os valores da honra e da dignidade. Imagina-se, ele próprio, e apenas os que pensam iguais a si, os únicos portadores desses valores, os únicos de caráter ilibado. Já o outro, revela-se sempre cidadão entusiasmado, pensador positivo, busca sempre edificar o próximo com suas opiniões, com a manifestação de sua capacidade crítica. Pensa sempre positivo. É a expressão do entusiasmado. O mediano sempre diz que a culpa é do governo. Abdica da responsabilidade. O portador de raciocínio superior sustenta que a culpa é sua, assume a responsabilidade e com isso o poder de mudar. A maioria tem falta de tempo. O portador de raciocínio superior sustenta que manda e tem domínio do tempo. Para a maioria falta dinheiro com que possa cobrir despesas com as necessidades básicas de moradia, indumentária, alimentação e lazer, enquanto ao portador de capacidade crítica superior, esse tem tudo quanto precisa para sustentar-se com dignidade. A maioria queixa-se do patrão, do emprego e dos colegas, mas o cidadão de capacidade crítica superior não tem patrão, elegeu-se patrão de si, tem seu próprio negócio e trabalha rigorosamente com quem quer. A maioria contenta-se com pouco. O de raciocínio crítico superior quer tudo a que tem direito, busca munir-se de qualificações e recursos com que possa conquistar patrimônio de permanente expressão. A maioria não tem sonhos. O portador de raciocínio crítico superior tem alguns tão fortes que os levam onde nunca tinha sonhado. A maioria é desconfiada. Ele é confiante. A maioria tenta defender-se dos outros. Ele entende que o mundo é amigável. A maioria faz o que faz e tem os resultados comuns. O de raciocínio superior faz o que faz e tem resultados incomuns. A maioria acha que o portador de raciocínio superior é maluco. Aí o de raciocínio superior lhe dá razão. A maioria é vulgar. É ordinária. O de raciocínio superior é invulgar. É especial. O de raciocínio superior é especial porque faz coisas invulgares, pensa de forma invulgar e atua de forma invulgar. Por isso entende bem o que diz o Mark Twain. “Sempre que não és criticado, significa que estás a ir aonde todos vão, a pensar o que todos pensam e a fazer o que todos fazem. Os teus resultados serão os que todos têm. Por isso, se todos te aplaudem, acende as sirenes porque estás a caminho da desgraça mediana, como os carneiros em rebanho, cada um com o focinho na cauda do outro.”
É verdade. Concordo. Mas a mesma maioria que elege, pode revoltar-se e botar o eleito pra fora, como aconteceu com o ex-presidente Collor de Mello. A verdade que nem sempre é a maioria que elege. Minoria também elege. No Brasil existem leis eleitorais que elegem candidatos menos votados. Sei de um dep fed que se elegeu com menos 472 votos porque em sua coligação o falecido Enéias estorou de votos. O raciocínio do Prof. Pedro Borges está corretíssimo.
ResponderExcluirGostei muito deste artigo do Prof. Pedro Borges.Agora entendo por que a maioria erra tanto.
ResponderExcluir