De acordo com matéria publicada no The New York Times, o exercito da Somália recruta crianças de até 9 anos de idade, com financiamento dos Estados Unidos. Awil Salah Osman, 12, é um exemplo. Ele faz ronda nas ruas da devastada capital da Somália, com um fuzil automático Kalashnikov totalmente carregado e trabalha para uma força militar que é substancialmente armada e financiada pelos EUA. Segundo o jornal, insurgentes islâmicos somalis estão arrancando crianças dos campos de futebol para transformá-las em soldados. Mas Awil não é um rebelde. Ele trabalha para o Governo Federal Transitório da Somália, uma peça-chave da estratégia americana de contraterrorismo no Chifre da África. Segundo grupos somalis de direitos humanos e funcionários da ONU, o governo local, que depende da assistência ocidental para sobreviver, está mobilizando centenas de crianças ou mais para as linhas de combate, algumas com apenas nove anos. As Nações Unidas dizem que o governo da Somália é um dos "mais persistentes violadores" do mundo no envio de crianças à guerra.
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