Bombeiros ainda tentam combater
focos de incêndio no morro dos Cabritos
Queda de balão no alto da mata teria provocado as chamas na zona sul do Rio
A atuação dos bombeiros, por enquanto, se concentra em proteger o entorno da área atingida para que o fogo não se alastre. Carros-pipa são usados para molhar a vegetação e vias próximas. Uma nova frente de trabalho será realizada após sobrevoo da área, previsto para esta manhã, segundo o comandante -geral do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado.
- Formou-se um verdadeiro rodamoinho de fogo no alto do morro. Teremos bastante trabalho durante o dia e ainda não sabemos as proporções.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Copacabana, Gustavo Belchior, disse que a preocupação inicial foi proteger as edificações e a comunidade instalada naqueles arredores.
- Não houve combate direto às chamas porque o local é de difícil acesso. Esse trabalho só poderá ser feito ao longo do dia, após o reconhecimento da área. Precisaremos sobrevoar o morro.
Segundo Belchior, o acidente não provocou vítimas nem perdas materiais.
- Por enquanto, o fogo causou apenas prejuízos ambientais.
Difícil acesso
O fogo se concentrou no topo do morro. O cheiro de fumaça ficou forte em toda a extensão da lagoa Rodrigo de Freitas. Os ventos que sopraram na região levaram o odor também para os arredores de Copacabana e Ipanema, bairros que ficam nas proximidades da área atingida.
A população do entorno do morro abandonou as casas no meio da madrugada com medo de ser atingida pelo incêndio. Por volta das 4h, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio disse que não havia mais risco.
- Os dois condomínios que se localizam na ladeira Sacopã e que sofriam risco de serem atingidos pelas chamas já estão livres da ameaça. Os moradores da região já retornaram para suas residências. Apenas alguns, mais receosos, preferiram ir para a casa de parentes.
Ainda não são conhecidas as causas reais do incêndio. Informações preliminares prestada por moradores, e confirmadas pelos bombeiros, apontam para a queda de um balão como fator que deu início ao fogo. A vasta vegetação e os ventos no momento do suposto acidente teriam facilitado a proliferação das chamas, que chegaram a ser vistas por moradores de bairros vizinhos, como Gávea e Jardim Botânico.
O fogo começou por volta das 22h, chegando ao momento mais crítico por volta da meia-noite, quando as chamas alcançaram o capim colonial seco, vegetação característica do local. Por volta das 3h, as chamas já estavam bastante reduzidas. De acordo com os bombeiros, o fogo diminuiu naturalmente. Isso se deu porque as chamas encontram obstáculos naturais à medida que se alastram, como pedras presentes no meio da mata.
Nyk do Rio de Jneiro - RJ
ResponderExcluirNão estou defendendo ninguém, mas não teve nem perícia e já estam dizendo que foi balão, ou seja, acusam sem ter provas?
"Eu estive pesquisando e fico na dúvida, sempre falam que é balão, mas dias depois (quando acontece realmente uma perícia) descobrem que não é.. A questão é: por que não por uma ponta de cigarro, uma fogueira, limpeza de terreno, queima de lixo. (visto que ali tem uma favela; hummm???).