Segmentos católicos pedem retorno do Padre Adriano Franco para Paróquia da Cachoeira
Depois de servir durante alguns meses em Cachoeira, como vigário auxiliar da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário que tem como pároco o Cônego Hélio Leal Vias-Boas, o Pe. Adriano Franco foi de repente removido para Salvador, interrompendo o forte vínculo pastoral que mencionado sacerdote construiu na comunidade. O documento com que a comunidade católica pede ao arcebispo o retorno do Pe. Adriano Franco, traça o perfil e sua postura pastoral, valores reconhecidos não só pelos segmentos incorporados à paróquia, mas também por instituições culturais e da fé do povo de santo, integrantes das religiões de matrizes africanas, sincretismo fortemente presente nas expressões da fé católica em Cachoeira. Já seguiram sete documentos para o arcebispo, incorporados em um memorial reivindicatório, subscrito por lideranças e membros das comu-nidades que integram os segmentos acima e abaixo mencionados, cujo número alcança o total de 600 assinaturas procedentes do Enclave Urbano do Rosarinho, da Irmandade Sagrado Coração de Maria do Monte Formoso, da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte Carmelo, da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição do Monte, da Sociedade Cultural Filarmônica Lyra Orphéica Ceciliana, da Associação Cultural Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas, da Associação Nossa Senhora Aparecida/Terreiro Guarany de Oxossi. Nos documentos, os subscritores destacam que “louvamos muito a seriedade, a postura, os trabalhos religiosos do Pe. Adriano Franco.” “Sustentamos que a Igreja do Rosarinho, também conhecida como a Igreja dos Nagôs, há muito tempo sem qualquer atividade religiosa, ganhou expressão com o Pe. Adriano Franco em cujo templo, semanal-mente celebrava missa”. Ele resgatou a festa de Nossa Senhora do Rosarinho que há décadas não se realizava. Pe. Adriano conquistou a credibilidade da comunidade do Rosarinho e muitos que estavam afastados da Igreja, voltaram a freqüentar as missas e atividades instruídas pela mencionado padre. Nas homilias, o Pe. Adriano Franco incentivava a prática do dízimo e das ofertas na Igreja. Possuidor de discurso forte, convincente, é fácil identificar a sua poderosa relação e comprometimento com os valores cristãos. Em outro documento, os subscritores afirmam que “a sua ausência nos incomoda”. Assinado pelo Dr. Édson Ivo de Santana, ex-prefeito da Cachoeira, como moderador da OTC, e todos os membros da Mesa Administrativa, a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte Carmelo - Sodalício da Cachoeira, expressa ao cardeal dom Geraldo Mejella Agnelo, que as celebrações da Santa Missa pelo Pe. Adriano Franco se revestiam de reconhecido zelo apostólico, atraindo para o templo numeroso público às cerimônias, sobretudo para ouvir a sua homilia reveladora, cheia de exemplos dignificantes e de domínio da oratória. O documento é uma homenagem aos valores do Pe. Adriano Franco e contesta veemen-temente quaisquer referências que desabonem o seu caráter. O documento revela ainda que a remoção do Pe. Adriano Franco surpreendeu a comunidade cachoei-rana. Cachoeira tem duas paróquias Oficialmente, a Igreja Católica Romana tem duas paróquias no município da Cachoeira: a de Nossa Senhora do Rosário, criada em 1695 e a mais antiga, a de São Tiago do Iguape, criada em 1608. A comunidade entende, mesmo com o dinamismo empreendido pelo cônego Hélio Leal Villas-Boas, como pároco de ambas, e com a assistência prestada pelo Pe. Cid José da Cruz, como administrador paroquial da mais antiga, que será medida inteligente a Arquidiocese designar outro padre para ser titular da Paróquia de São Tiago do Iguape. Em visita ao escritório de Redação do Jornal O Guarany, Lúcia Pinheiro afirmou “outros documentos estão sendo produzidos procedentes de mais quatro instituições da comu-nidade, com aproximadamente 300 assinaturas solicitando ao cardeal o retorno do Pe. Adriano Franco à Cachoeira”. Disse ainda Lúcia Pinheiro que “o Pe. Adriano foi vítima de calúnia, razão por que a comunidade está se mobilizando para conseguir o seu retorno à paróquia e reparar a injustiça.” Também, com o mesmo objetivo, compareceram ao escritório de Redação do Jornal O Guarany, o Prof. Isaac Tito dos Santos Filho e o Prof. Adilson Gomes da Silva, respectiva-mente juiz e secretário da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição do Monte, cuja Instituição produziu documento dirigido ao cardeal dom Geraldo Mejella Agnelo, incorpo-rando-se ao memorial da comu-nidade, com que unidos pedem ao arcebispo primaz do Brasil, o retorno do Pe. Adriano Graça Franco, às suas funções na paróquia da Cachoeira. No documento, o Prof. Adilson Gomes da Silva e o Prof. Isaac Tito dos Santos Filhos sustentam que a presença do Pe. Adriano Franco em Cachoeira “foi marcada com a palavra e o exemplo de homem de Deus, servo e seguidor do Cristo Sacerdote.” Afirmam, ainda, “sentimos saudades do Pe. Adriano, sobretudo das palavras de conselho, orientação espiritual e árduo trabalho
Oi.O homem deve ser bom mesmo.Mas em todos os lugares quando um padre é transferido acontece esse movimento,se o chefe não atender o pedido e mandar outro padre,o povo acaba se acostumando com o novato.O importante é a reza não a quem reza.
ResponderExcluirAbraços,Lúcia
25/05/010