O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mais uma vez a criação do Estado Palestino. "As Nações Unidas criaram o Estado de Israel, tem de forçar para criar o Estado Palestino", afirmou o presidente no discurso de posse dos novos ministros.
O presidente afirmou que o Brasil pode ter um papel importante nas negociações entre israelenses e palestinos e disse que "se pudessem, os Estados Unidos já teriam resolvido".
Para Lula não há como resolver a questão, se os grupos que estão hoje brigando não forem chamados para conversar. "Quem está conversando com o Irã, com o Hamas e com Hezbollah", indagou. Para Lula, o Brasil pode ser negociador, por ser um país pacifico "amigo de todos".
O presidente reiterou que há 15 anos "não somente no meu governo" o Brasil briga para que haja mudanças na Organização das Nações Unidas. "Queremos mais centros de decisão". O Brasil pleiteia desde o governo passado uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Lula negou que em sua recente visita a Israel tenha descumprido o protocolo ao não visitar o túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl. "Ninguém pediu para visitar o túmulo, mas os jornais daqui ficaram incomodados, por não visitar um lugar que nem Israel pediu", disse o presidente. Naquela ocasião, porém, o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, confirmou que boicotou uma reunião com o presidente Lula pelo fato de ter se negado a visitar o túmulo do fundador do movimento sionista.
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