A articulação entre o PT, do governador Jaques Wagner, e o PR, do senador César Borges, para uma composição nas eleições deste ano não deu certo devido as resistência do partido em aceitar a presença do PR nas coligações proporcionais. É o que justifica Borges, que no final de semana divulgou sua decisão de se aliar à chapa do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB). Borges disse que teve uma conversa com o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, na quinta-feira (8), na qual foi comunicado de que o PT não abriria mão de ter de duas a três chapas para deputados federais da coligação, e de três a quatro para concorrer à Assembleia Legislativa. “Houve um recuo da parte deles”, disse o senador. Segundo o senador, os deputados do PR estavam “muito inquietos” com a possibilidade de não integrar as chapas proporcionais junto com o PT, o que lhes garantiria a reeleição com uma linha de corte mais confortável , e ele decidiu que não mais podia esperar. “Sou presidente do PR no Estado, tenho que dar satisfações ao presidente nacional do partido e aos meus correligionários”, disse Borges. Mesmo frisando que teve sempre com o governador Jaques Wagner “um diálogo de alto nível e de muito respeito”, Borges apontou que o PT teria que ter sido “mais generoso”. “Eles já têm o governo estadual e federal, têm as secretarias, por que engasgaram na negociação das proporcionais?”, questionou. Informações do A Tarde.
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