A Festa de Yemanjá nunca foi um evento marcado pela militância política, embora muitos representantes do Executivo e Legislativo tenham devoção pela Rainha das Águas. Este ano, contudo, como será marcado pelo pleito eleitoral majoritário, havia a expectativa de que a aglutinação de fieis – leia-se eleitores – atraísse os postulantes aos cargos públicos. Mas exceto o renovado e debutante na concorrência ao governo da Bahia PV e os petistas, que tradicionalmente celebram a data, muito por causa da proximidade entre a Praia da Paciência, onde ocorre a cerimônia, e a sede do partido, no Largo de Santana, a maioria das legendas desdenhou da ode à Sereia no Rio Vermelho. Entre os opositores, apenas o líder da bancada na Assembleia Legislativa, Heraldo Rocha (DEM), levou oferendas à Janaína. Nomes como os democratas Júnior Magalhães, deputado estadual, e ACM Neto, parlamentar federal, justificaram a ausência pelo Twitter. O primeiro participou das festividades em prol da padroeira da sua cidade, Candeias, e o corregedor da Câmara cumpre agenda na capital do país. “Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá... Queria estar na Bahia, no Rio Vermelho, mas não posso (estou em Brasília)...”, postou Neto. Os demais adeptos ao microblog sequer citaram o 2 de fevereiro.
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