sábado, 27 de fevereiro de 2010

CACHOEIRA/BA: FALECEU O ESCRITOR FRANCISCO JOSÉ DE MELLO


Aos 94 anos de idade, vítima de labirintite e de sucessivos AVCs, faleceu sexta-feira, às 18h, dia 26/02/2010, no Hospital da Santa Casa de São Félix, o escritor Francisco José de Mello, considerado um dos mais bem informados cronistas da história da Cachoeira. Seu mais recente livro “Crônicas Memoriais” retrata com integral fidelidade como era a vida na Cidade Histórica e Monumento Nacional, no século passado, legado de reconhecido valor para estudiosos e pesquisados da história da Cachoeira. Francisco José de Mello é autor de diversas obras, entre romances, livros históricos, poesias,  nos quais revela pleno domínio de todos os estilos da produção literária. Rotariano de reconhecido destaque, o extindo  recebeu a homenagem cerimonial  do Rotary Club, conduzida pelo presidente, pastor Orlando Ferreira, acompanhado de demais membros do clube, na Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Cachoeira, às 10h45min do dia 27/02/2010. Na seqüência, sua filha Patrícia Mello leu emocionante poema escrito há anos pelo seu pranteado pai em homenagem à sua memória, intitulado Meu Pai.

3 comentários:

  1. uma perda para todos os que amam a cultura
    ass:rafael pereira

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  2. Grande escritor. Escrevia para qualquer um entender. Seu modo de escrever produzia textos para todos os domínios da língua Portuguesa, do menos letrado até os que detêm o título de doutor.Tenho 3 obras de autoria de Francisco Mello. A mais recente "Crônicas Memoriais" retrantando a vida na cidade de Cachoeira na segunda metade do século XX é uma obra prima. Leio e releio sem cansaço. Adoro ler livros e artigos do saudoso escritor Francisco José de Mello.

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  3. PATRICIA BRITTO DE MELLO SILVA SOUZA15 junho, 2010

    Passados quase quatro meses após a partida do meu pai, o saudoso Cachoeirano e escritor Francisco José de Mello, ainda é muito difícil falar sobre ele sem que a saudade não aperte o coração.
    Ainda hoje, estréia do nosso Brasil na copa do mundo, as lágrimas me vieram aos olhos ao lembrar da torcida fervorosa com que Chiquinho Mello, brindava os jogadores da seleção.
    Pretendo, mais tarde, quando a saudade, ainda muito dolorosa, se transformar em deliciosa lembrança, dedicar minhas horas tranquilas a editar os diversos trabalhos deixados por ele, que tenho certeza que ele gostaria muito que fossem compartilhados pelos seus conterrâneos, filhos ou não da terra que ele tanto amou, Cachoeira, cidade heróica, monumento nacional.

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