Foto: Tiago Melo/BN
O pré-candidato petista ao Senado Waldir Pires, contatado pelo Bahia Notícias, considerou “inimaginável” a possibilidade de ser o primeiro suplente do senador César Borges (PR), que poderá concorrer à reeleição na chapa do governador Jaques Wagner. A hipótese começou a ser ventilada nos bastidores, mas o ex-chefe do Estado baiano e recentemente ex-ministro da Defesa – que tem o nome defendido por lideranças históricas do partido, como os deputados federais Emiliano José e Zezéu Ribeiro – disse acreditar que o bom senso deverá prevalecer. “Eu tenho uma posição muito clara em relação a isso e creio e espero que esta venha a ser a postura do governador. Ele tem feito um grande governo, de transformação na condução da política baiana, e não precisaria deste artifício para se reeleger. Entendo que o PT deva ter uma voz, um nome no Senado Federal. É importante para Wagner, para o PT e para a Bahia”, avaliou. Waldir não quis comentar qual é a sua opinião sobre a formação da aliança, mas avaliou como desrespeitosa uma suposta indicação para que seja substituto do republicano no Congresso. “Não costumo discutir nomes. Discuto a vida. Quem são os companheiros que percorreram o caminho da democracia. Colocar-me como suplente é não refletir um minuto sequer no que foi minha vida. É inimaginável”, protestou.
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