Um professor do estado parou de trabalhar, mas continuou a receber salário até o ano passado, mandando o filho dar aulas em seu lugar. Outro servidor, da Secretaria de Segurança Pública, sem trabalhar há 20 anos, não teve os pagamentos interrompidos. Mais um caso: uma médica recebia como aposentada por invalidez pelo governo baiano e trabalhava esbanjando saúde em Sergipe. Vamos parar por aqui, já que são muitos os casos de fraude na folha de pagamento do Estado da Bahia identificados em 26 operações da Corregedoria Geral (CGR) da Secretaria de Administração do Estado, que examinou a situação de 58 mil servidores ativos e inativos, 20% do total. Um dos casos de maior destaque foi o de um servidor que acumulava sete cargos, três estaduais e quatro em prefeituras baianas. A lei não permite acumulação de cargos públicos quando as jornadas somam 80 horas semanais. As fiscalizações resultaram, de 2007 a 2010, na demissão de 786 servidores. Os vencimentos dos exonerados iam de R$ 584 a R$ 2.070 por mês. Os casos foram remetidos à Procuradoria Geral do Estado, que entrará com ações requerendo o ressarcimento do que foi pago indevidamente. As demissões geraram economia anual de R$ 15,4 milhões. Com informações de O Globo.
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