Envoltas em muita polêmica, as obras do contorno ferroviário de São Félix e Cachoeira, que tiveram início em julho de 2006, estão paralisadas desde agosto de 2007. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o motivo da paralisação é a revisão que precisou ser feita a pedido do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que não havia dado o aval. O órgão teria solicitado, entre outras mudanças, que o número de pilares fosse reduzido de 18 para 11. “O conjunto arquitetônico e paisagístico de Cachoeira é tombado, temos que dar o aval, ainda mais numa obra que envolve a construção de pilares, pontes e cortes nas encostas, o que causaria grande impacto visual”, justificou Bruno Tavares, coordenador técnico do Iphan, em entrevista ao jornal A Tarde. O Tribunal de Contas da União (TCU) também determinou o embargo por suspeita de irregularidades. O contorno ferroviário é considerado uma obra estratégica para escoar a produção do nordeste para o sudeste e deveria ter sido concluída já em 2008. Orçada inicialmente em R$ 115 milhões, o Dnit informou que, adequado às exigências do Iphan, o projeto pode ter o valor majorado em até 100%.
Esta obra é geradora de crescimento da economia e vai gerar milhares de ocupações e empregos na região. O IPHAN e TCU são os responsáveis por sua paralização. O primeiro, só porque não tinha o alvará do referido Órgão, o segundo por identificar irregularidades,impediram o prosseguimento das obras.E até agora, nenhum deles foi capaz de proceder aos reparos necessários para que as obras possam prosseguir. É evidente que a inteligência que administra tais órgãos padece de tamanha morosidade e incompetência que pode ser classificada na escala dos infra-dotados, merecendo todos eles serem destituídos de suas funções, demitidos de seus cargos e substituídos por quem tenha o perfil de competência e autoridade para corrigir as deformações e por a obra para frente. O IPHAN é um Órgão útil, muito importante para o cumprimento de sua finalidade, mas os seus dirigentes parecem padecer de androgenia mórbida e outros males que tanto ameaçam o equilíbrio da sociedade. E ninguém se move para repreendê-los e parece até concordar que seja assim mesmo.É preciso que haja alguém capaz de dizer que o REI ESTÁ NU.
ResponderExcluirConcordo totalmente com que disse Adélia no seu comentário. A verdade é que o IPHAN/IPAC/MONUMENTA estão em Cachoeira há anos e, embora, tenham feito reformas em alguns prédios, a cidade continua tendo diversos, inúmeros prédios em ruinas bem no centro histórico. Gastaram milhões com os templos da Igreja Católica e uns três ou quatro prédios públicos.Não se deve mencionar a reforma do Quarteirão Leite Alves, que só aconteceu por força da UFRB. Caso aqui não estivesse, seria mais uma ruina à vista. Para os imóveis privados os únicos que revelam intervenção forte são duas pousadas cujos proprietários são ricos. O grande número de reforma em prédios privados, o Programa e Caixa Econômica, com as exigências excessivas, inviabilizaram as operações, só contemplando meia dúzia de proprietários com intervenções frágeis cujos imóveis sequer se sabe que foram reformados. Se as exigências, conforme vêm sendo feitas, continuarem com o próximo programa - o chamado PAC das cidades históricas - anos vão passar, da mesma forma que está passando a obra do contorno ferroviário há 4 anos, embargada pelo IPHAN/TCU, sem que se saiba a previsão de quando vão ser reiniciadas.Prefeito não fala, a sociedade não fala, até parece que é uma comunidade de cidadãos ignorantes, sem qualquer domínio da cidadania. Cadê a Maçonaria, cadê a Cidadã, cadê o Rotary, cadê até mesmo o seu Jornal O GUARANY, Prof. Pedro Borges, que uma vez reclamou e nunca mais falou nada? Cadê? É preciso que se diga alguma coisa, pois, os manda-chuvas do IPHAN, do IPAC, TCU, DNIT, não dão a menor satisfação à sociedade da Cachoeira. Falei!É isso aí. Fiz a minha parte e você que está lendo este comentário, vai ficar por aí calado?
ResponderExcluirFico indignada com este tipo de gestão morosa. Isso nada mais é que falta de competência. O Jorge Hage fica lá de Brasília, só botando banca, o bacana.O Iphan, o Ipac, o Monumenta, todos já sabem como é agem. Tanto faz falar como não falar,os gestores não se tocam. As coisas aqui para a nossa região é de uma vagarosidade de matar! Dizem que a Ponte Dom Pedro II levou 187 anos para ser feita. Imaginem! Parece até que vai levar muitos anos também para ser reformada. Acompanho esta novela de reforma da Ponte há 22 anos. Até agora nada concluído. Fala-se que a indústria do Polo Naval tão decantada na região de Maragogipe há resistência para a sua implantação.Os ambientalistas estão reclamando porque dizem que vai desfigurar o meio ambiente. Parece até que parou. A verdade é que aquela avalanche de jovens chamados para curso de capacitação e que receberiam uma bolsa de R$300 por mês durante um ano e depois poderiam ser aproveitados no empreendimento, tudo não passou de mero engano, mentira deslavada. Então é assim mesmo, o contorno ferroviário, não se sabe mais o que o Monumenta está fazendo, onde está reformando, etc. Concordo com quem comentou que é preciso uma determinação enérgica para por fim a este marasmo infame dos bichos e bichas da androgenia que comandam tais instituições, inclusive o Ministério da Cultura.
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