Lula, o Filho do Brasil
foi exibido durante a noite de estreia do Festival de Cinema de Brasília. A sessão contou com a presença da primeira-dama e de muitos políticos
foi exibido durante a noite de estreia do Festival de Cinema de Brasília. A sessão contou com a presença da primeira-dama e de muitos políticos
Lais Lis, do R7, em Brasília
Foto por Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
A primeira exibição do filme Lula, o filho do Brasil terminou com aplausos de uma sala lotada por cinéfilos, mas principalmente por políticos e fãs. O filme do diretor Fábio Barreto abriu na noite desta terça-feira (17) o 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A exibição aconteceu no Teatro Nacional Claudio Santoro, com capacidade para 1.300 pessoas, mas recebeu cerca de 1.600. A sala lotada, inclusive, gerou críticas dos produtores. Muitas pessoas assistiram ao filme de pé.A primeira-dama Marisa Letícia entre as atrizes Juliana Barone e Glória Pires durante abertura do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
***.A produção conta a história de vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes da sua chegada à Presidência - desde o seu nascimento, em 1945, até a década de 80, quando virou líder sindical no ABC Paulista.
A primeira-dama Marisa Letícia assistiu ao filme da plateia acompanhada pela atriz Gloria Pires, que na produção interpreta a mãe de Lula. O presidente não compareceu à exibição.
Antes da sessão o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o presidente afirmou que quer ver o filme com a família.
Entre os ministros do governo que compareceram à sessão de estreia do filme também estava o ministro das Cidades, Marcio Fortes, do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, Educação, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
- Eu achei muito emocionante, gostei muito mesmo, afirmou Fortes depois de mais de duas horas de exibição.
Para o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, o filme não é sobre o Lula e sim sobre a mãe do presidente, dona Lindu, que morreu em 1980, antes de ver o filho sentado na cadeira de presidente.
- Eu acho que o filme devia se chamar Dona Lindu.
O comentário fez coro entre os ministros de Estado que compareceram à exibição, que rebateram as críticas que a oposição tem feito sobre o lançamento do filme sobre o presidente Lula durante um ano eleitoral. Antes da apresentação do filme Paulo Bernardo afirmou que não vê qualquer problema no lançamento, já que o presidente não será candidato em 2010.
A produção do filme também rebateu qualquer teor político do filme. O diretor Fábio Barreto afirmou que a produção não é um filme político, mas humano.
- É sobre a vida de brasileiros que vencem a seca e vencem na vida.
Intérprete da primeira-dama, a atriz Juliana Baroni, afirmou que a intenção da produção nunca foi fazer um filme político, mas um filme “sobre a história de uma família e sobre o amor de uma mãe por seus filhos”.
A estreia nacional do filme está marcada para o dia 1º de janeiro de 2010.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
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