O líder de fato em Honduras, Roberto Michelleti, aceitou nesta quinta-feira o pedido do presidente deposto, Manuel Zelaya, para que o Congresso decida sobre sua restituição, abrindo caminho para a solução da crise política no país. "Falta apenas assinar (o acordo) porque, simplesmente, aceitamos que o Congresso Nacional decida (sobre a restituição). Ou seja, exatamente a proposta da comissão de Zelaya" nas negociações, disse Arturo Corrales, membro da equipe de Micheletti. "Então, porque não firmar um acordo se aceitamos a proposta do próprio senhor Zelaya"?! O diálogo entre as duas partes foi suspenso há oito dias, após a delegação de Micheletti insistir que a decisão sobre Zelaya caberia à Suprema Corte. Zelaya é acusado de 18 crimes, incluindo traição à pátria, por tentar realizar um referendo para convocar uma Assembleia Constituinte visando sua reeleição. "Já não há problema porque (...) eles queriam o Congresso e agora aceitamos isto: bem, vamos ao Congresso", disse Corrales. Antes da decisão, as instituições do Estado, incluindo a Suprema Corte, farão relatórios sobre o caso ao Congresso.
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