Foi assassinado na noite de sexta-feira para sábado, de 23 para 24, na rua do fundo de sua residência, no balneário de Cabuçu, município de Saubara, no Estado da Bahia, o jovem Leopoldo Santos Travessa Júnior, por volta das 21h30min quando se deslocava para uma vigília de orações na Igreja Evangélica Assembléia de Deus naquela comunidade, da qual era membro. Filho do casal Leopoldo Travessa e Izabel Almeida Travessa, o jovem Leopoldo Júnior tinha 21 anos de idade, educação secundária completa e já se preparava para submeter-se ao vestibular a fim de fazer o curso superior. O assassinato está sendo investigado, por peritos em crimes desta natureza, os quais sustentam a convicção de que os criminosos serão identificados e presos nas próximas horas, devido pistas materializadas na execução da tragédia, já plenamente identificadas, inclusive fala-se de gravação feita em celular de toda cena por pessoa cuja identidade está sob sigilo. A Reportagem do Jornal O Guarany vai acompanhar a sucessão das apurações deste crime para caracterizar e tornar pública a ausência de segurança por que passam os cidadãos em suas próprias comunidades, urgindo das autoridades a adoção de providências. O crime aconteceu por volta das 21h30min, a mãe do rapaz assassinado e vizinhos de dentro de suas casas ouviram os tiros. Chegaram a ver faróis fortes de um veículo, cuja iluminação em cores circulantes pareciam proceder de uma viatura policial. Todos permaneceram dentro de suas residências. Em seguida, não houve qualquer sinal de movimentação de pessoas, pois, o local é afastado, distante da via principal. Às 2h da madrugada, o Pelotão recebeu telefonema de alguém informando que um jovem encontrava-se morto no local. Só às 7h da manhã, a polícia chegou. Na seqüência, fez a identificação do jovem assassinado abraçado à sua Bíblia. A mãe foi informada e a vizinhança. Há fortes indícios de que o crime foi cometido pela própria polícia. É o que se comenta na referida comunidade - policiais despreparados agem na região igualando-se a marginais de alto grau de periculosidade. Ao abordar cidadãs e cidadãos nas operações de revistas, desfiguram tudo quanto é instruído pela Corporação, usam da violência, atiram, e matam, causando tragédias cujas proporções comprometem a estrutura de segurança que a Instituição deve ofercer aos cidadãos. Ainda bem que se comenta que com um celular alguém escondido registrou a tragédia. Tudo está gravado e filmado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário