Ao que tudo indica, o caminho do senador César Borges (PR-BA) será o retorno à composição com os membros do seu ex-partido. O parlamentar, que chegou a ser governador pelo extinto PFL, atualmente DEM, dá indícios de estar muito mais próximo de uma composição com a candidatura ao Palácio de Ondina do ex-correligionário e ex-chefe do Executivo baiano, Paulo Souto. Borges, que é aliado do presidente Lula no plano nacional já descartou subir no mesmo palanque do governador Jaques Wagner (PT), e é paquerado pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB). Na próxima segunda-feira ele visitará a Assembleia Legislativa da Bahia para participar de um evento semelhante ao promovido esta semana por Souto. O senador estará na Liderança da Oposição da Casa para conversar com os deputados que integram a ala.
Na verdade, com a entrada em cena do Ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima a sucessão baiana ganhou novas motivações. O ministro é persistente e o PT jogou fora uma boa chance de ganhar as próximas eleições com folga. A eleição de Salvador no ano passado, foi decisiva para este rompimento, na medida em que o pacto que mantinha a frente PT/PMDB foi desfeito, limpando o caminho para a candidatura de Geddel.
ResponderExcluirCom um pouco mais de habilidade naquele momento, o governo poderia ter dado um tiro na candidatura peemedebista, bastava para tanto manter o apoio ao Prefeito João Henrique, como fez até 6 meses antes das eleições.
Cesar Borges, figurará apenas como um candidato puxador de poucos votos e sem chances reais de retornar ao Senado. É a ele quem ACM faz mais falta.