Em sua edição de abril de 2008, o Jornal O Guarany reclamou em seu Editorial a falta de uma política de geração de emprego e renda no município da Cachoeira.
Em sua campanha para reeleição, o prefeito Tato Pereira teve como carro-chefe, expondo em todos os comícios, o seu compromisso de priorizar a elaboração e execução de um projeto revolucionário gerador de empregos, ocupação e renda no município. Com a intenção de contribuir com a deteriminação do Chefe do Executivo Municipal em cumprir esta prioridade tão significativa na vidade da comunidade, republicamos a seguir o referido Editorial.
Cachoeira não tem projeto de geração de emprego e renda
Os Poderes responsáveis pela geração de ocupação, emprego e renda não implantaram quaisquer projetos nesta área no município da Cachoeira, nos últimos 10 anos. A intervenção mais recente foi feita na gestão do ex-prefeito José Fernandes Maciel Lima com as providências adotadas pela administração municipal e o governo do estado, para a implantação da fábrica Mastrotto, no povoado de Capueiruçu. Este empreendimento, elaborado e instalado na gestão do ex-prefeito José Fernandes gerou mais de 1.500 empregos no município e prossegue ampliando seu quadro de servidores.
Sem incentivos, o comércio local não tem condições de crescimento. Permanece estagnado com reduzidíssimo número de servidores, em sua maioria, pessoas da própria família dos empreendedores, salvo raríssimas exceções.
As intervenções com que a atual administração municipal tem feito a urbanização de áreas gera apenas reduzidíssimo número de ocupação temporária, sem o menor efeito na segurança laboral e na auto-estima dos servidores.
A grande obra do governo federal na região - o chamado Anel Ferroviário - que geraria grande número de empregos de longa duração, mal começou, parou, sob a presunção de má utilização dos recursos. A reforma da Ponte Dom Pedro II, embora não apresentasse expressão geradora de empregos, também está interrompida. As intervenções geradas com recursos do Programa Monumenta não passam do plano ordinário, cuja estatística revela um número pífio de servidores mal-contratados pelas empresas vencedoras das concorrências, conforme ocorreu com as obras de reforma da Igreja da Ajuda, da Igreja Matriz, dos conjuntos da Ordem 1ª. e 3ª. do Carmo, da Igreja do Rosarinho, da Igreja do Monte, do Quarteirão da Leit’Alves, futura sede do campus da UFRB e por último, com as obras de requalificação da Avenida Beira Rio.
O governo Wagner não dá sinais de avanço na área de geração de empregos. Não informa à comunidade se tem projetos com a finalidade de atrair empreendimentos para a região. O prefeito Tato Pereira, embora considerado um empreendedor público dinâmico, durante os três anos e meses de sua gestão silenciou sobre o assunto. Se o prefeito Tato Pereira tivesse projetos neste sentido e houvesse dado a esta visão, o mesmo tratamento que dá às sucessivas urbanizações de áreas, construções de PSFs, restaurações de prédios escolares, etc., Cachoeira estaria no mais elevado índice de geração de empregos na região, mérito que ficou com o município de Cruz das Almas, conforme revelam as estatísticas.
É enorme o êxodo de jovens cachoeiranos, logo que alcançam a idade da independência do lar paterno, para outros centros onde possam encontrar emprego, razão por que a população não cresce, não ultrapassa sequer a faixa dos 33 mil habitantes. A ausência de crescimento populacional condena os cofres do município a uma arrecadação pífia, a uma economia ordinária, reconhecidamente desproporcional aos valores da Cidade Histórica e Monumento Nacional.
A população eleitoral não deve comprometer o seu voto com candidatos a prefeito que não tenham a visão clara de geração de ocupação, emprego e renda, definida e documentada em projetos para o município.
É preciso identificar entre os postulantes à eleição majoritária quem, na verdade, tem esta visão, acompanhada das qualificações intelectuais para representá-la, em todas as suas fases até à execução.
Não importa que gerar emprego não gerem tantos votos para gestores que pavimentaram ruas, urbanizaram áreas, cuidaram das praças, dos jardins, das estradas, dos prédios escolares, dos Postos de Saúde, etc., com esta finalidade, mas não cuidaram de influir na auto-estima dos cidadãos, no equilíbrio financeiro das famílias, através de políticas que atraiam empreendimentos geradores de ocupação, emprego e renda.
O raciocínio expresso neste Editorial, à vista das observações que o acompanham, constitui provas irrefutáveis sobre a ausência de projetos de geração de ocupação, emprego e renda pelos Poderes públicos em Cachoeira.
É enorme o êxodo de jovens cachoeiranos, logo que alcançam a idade da independência do lar paterno, para outros centros onde possam encontrar emprego, razão por que a população não cresce, não ultrapassa sequer a faixa dos 33 mil habitantes. A ausência de crescimento populacional condena os cofres do município a uma arrecadação pífia, a uma economia ordinária, reconhecidamente desproporcional aos valores da Cidade Histórica e Monumento Nacional.
A população eleitoral não deve comprometer o seu voto com candidatos a prefeito que não tenham a visão clara de geração de ocupação, emprego e renda, definida e documentada em projetos para o município.
É preciso identificar entre os postulantes à eleição majoritária quem, na verdade, tem esta visão, acompanhada das qualificações intelectuais para representá-la, em todas as suas fases até à execução.
Não importa que gerar emprego não gerem tantos votos para gestores que pavimentaram ruas, urbanizaram áreas, cuidaram das praças, dos jardins, das estradas, dos prédios escolares, dos Postos de Saúde, etc., com esta finalidade, mas não cuidaram de influir na auto-estima dos cidadãos, no equilíbrio financeiro das famílias, através de políticas que atraiam empreendimentos geradores de ocupação, emprego e renda.
O raciocínio expresso neste Editorial, à vista das observações que o acompanham, constitui provas irrefutáveis sobre a ausência de projetos de geração de ocupação, emprego e renda pelos Poderes públicos em Cachoeira.
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