A Câmara da Cachoeira, tradicionalmente, recepciona os convidados às suas solenidades com cerimonial que honra as tradições da gentileza, destacando autoridades para a formação da Mesa de Honra, mencionando nomes de valores dos diversos segmentos da sociedade, presentes ao Salão Nobre, etc. Desta vez, de forma nada democrática, o Cerimonial do Governo do Estado ditou as normas para o ingresso no recinto, colocando um broche vermelho na lapela dos convidados com direito a ingressar no Salão Nobre da Câmara, outro azul para ingresso só no anexo. A medida por pouco não prolongou o constrangimento, não fosse a intervenção do prefeito Fernando Antônio da Silva Pereira que fez entrar no Salão Nobre seu genitor e outros representantes de segmentos da comunidade, naquele momento. A Mesa de Honra não foi composta nos termos do rito cerimonial nem valores representativos da comunidade foram mencionados, medida que desfigurou a pragmática tradicional de recepção a convidados da Casa Legislativa. Algumas autoridades representativas da cidade e da região, não tendo acesso ao Salão Nobre, no momento em que o mesmo ainda estava vazio, onde queriam estar para ouvir ao governador, ao prefeito e ao orador oficial, foram embora, ante a ausência de critérios para aplicação de medidas desta natureza, com que deixou no anexo quem tinha de estar frente a frente com os acontecimentos, com as autoridades, com o orador, no Salão Nobre, como a imprensa, para ver, para registrar detalhes da mais concorrida efeméride da história da Cachoeira. A imprensa entrou no ambiente do Salão Nobre devido à autoridade de sua missão.
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