Voto de Joaquim Barbosa é antecipado para hoje
O julgamento do mensalão entra em nova fase hoje no Supremo Tribunal
Federal (STF) e com sinais de que o clima entre os ministros pode
azedar. O tom foi dado ontem pelo ministro Marco Aurélio Mello, que
criticou a condução dos trabalhos pelo presidente da Corte, ministro
Carlos Ayres Britto, e mostrou discordar do relator do processo,
ministro Joaquim Barbosa. Marco Aurélio afirmou
haver um clima tenso entre os colegas e voltou a reclamar da
possibilidade de haver sessões extras para julgar o mensalão. "É algo
(clima tenso) que nos entristece e nos deixa preocupados enquanto
colegiado. Fica um grupo puxando para um lado, um grupo puxando para
outro, quando deveria haver respeito ao consenso", afirmou o ministro.
Marco Aurélio afirmou que, pelo cronograma estabelecido pelo tribunal, o relator do processo começaria a proferir seu voto apenas amanhã. No entanto, Joaquim Barbosa deve começar a votar hoje, depois de encerradas as sustentações orais dos advogados. "Estabelecida a regra, é tão fácil cumprir o combinado", afirmou. "O relator tem poder, mas ele não é um todo-poderoso no processo. Ele não dita as regras", acrescentou.
Com a mudança no cronograma, o STF tira um dia de atraso. No início do julgamento, o tribunal gastou uma sessão inteira, que não estava prevista, discutindo a possibilidade de desmembrar o processo, deixando para o Supremo julgar apenas os réus com foro privilegiado. Ao final, todos serão julgados na Corte.
Marco Aurélio afirmou que, pelo cronograma estabelecido pelo tribunal, o relator do processo começaria a proferir seu voto apenas amanhã. No entanto, Joaquim Barbosa deve começar a votar hoje, depois de encerradas as sustentações orais dos advogados. "Estabelecida a regra, é tão fácil cumprir o combinado", afirmou. "O relator tem poder, mas ele não é um todo-poderoso no processo. Ele não dita as regras", acrescentou.
Com a mudança no cronograma, o STF tira um dia de atraso. No início do julgamento, o tribunal gastou uma sessão inteira, que não estava prevista, discutindo a possibilidade de desmembrar o processo, deixando para o Supremo julgar apenas os réus com foro privilegiado. Ao final, todos serão julgados na Corte.
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