Ao
fazer um balanço dos trabalhos da Câmara dos Deputados desde que
começaram os protestos nas ruas, o presidente da Casa, Henrique Alves
(PMDB-RN), disse que é preciso ter responsabilidade ao pôr propostas em
votação, porque o Congresso não deve gerar falsas expectativas. Para
ele, é preciso pensar antes de aprovar temas de impacto, como a proposta
que destina 10% da receita corrente bruta da União para a Saúde, o que
causaria um rombo de quase R$ 40 bilhões aos cofres públicos.
- A Câmara já vinha num ritmo importante: foram 82 matérias votadas
desde março. Agora, tem coisas que temos que ter cuidado. Por exemplo,
10% para a Saúde, todos querem, mas quem vai pagar a conta? Você criar a
expectativa e frustrar depois? É para decidir as coisas, e elas
acontecerem - disse.
Numa estocada contra a presidente Dilma Rousseff, que propôs a
realização de um plebiscito para a reforma política ainda este ano,
ideia descartada pelo Congresso, ele reafirmou:
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