Para alguns a
atuação do prefeito se restringe apenas no andamento natural da política
tradicional, onde somente o básico é visto como meta e prioridade. Para essas
pessoas tornou-se algo fabuloso a atuação daquele prefeito que faz a manutenção
básica dos setores municipais, tais como: coleta regular do lixo, pintura de
meio-fio, realização de festas populares, pagamento dos servidores,
restaurações de praças e jardins e outras ações de cunho meramente obrigatório,
entretanto apesar da ingenuidade dessas pessoas, percebo que ainda assim, para
elas faltam algo, que nem elas mesmas sabem definir o que é, e isto faz com que
a incapacidade de alguns gestores municipais seja vista como satisfatória.
Apesar de alguns
acreditarem que desta forma está bom ou que pior não pode ficar, é precisar
perceber que o Poder Municipal é capaz de muito mais.
Já é uma rotina. E
posso dizer vergonhosa rotina, prefeitos refazerem obras dos seus
antecessores, e ainda orquestrar como sendo ações necessárias e emergenciais.
Esta minha
explanação se faz necessária ao saber que a revitalização da Feira Livre será
uma das primeiras ações do prefeito
Carlos Pereira, ação essa já tentada em gestões passadas, e que
demonstrou que pensamentos aleatórios, e ações infundadas em pouco tempo tudo
volta ao que era antes.
A Feira Livre da
Cachoeira não carece apenas de uma reorganização. Necessita de um projeto de
modernização, revitalização e gerenciamento. É preciso à elaboração de um
projeto amplo e inovador, discutido com os comerciantes, taxistas, moto-boys,
feirantes e a sociedade, a fim de promover algo sólido e definitivo.
De nada adiantará a
padronização das barracas, se não houver gerenciamento com regras e normas
previamente estabelecidas e definidas.
É primordial a
elaboração de um projeto detalhado, que atenda as exigências da evolução
moderna, que atenda verdadeiramente os anseios dos feirantes e, principalmente,
dos consumidores.
O referido projeto
terá que incorporar em sua estrutura, palestras sobre técnicas de gerenciamento e
comportamento para aqueles que atuam diretamente na Feira Livre, mapeamento do
solo municipal, distribuição ordenada dos produtos, fiscalização, higienização
e organização permanente, planejamento para aberturas das vias de acesso e do
tráfego dos consumidores, além de local adequando para guarda dos materiais ao
final do dia.
Vale ressaltar que
barracas feitas de madeira é algo ultrapassado. Existem materiais sólidos,
porem leves, de degradação mínima e de fácil manuseio, que muito ajudariam na
montagem e exposição dos produtos ali ofertados.
Desta forma, sim, o
Poder Municipal estará realizando uma ação que necessariamente precisará apenas
de manutenção continuada, evitando gastos exorbitantes toda vez que se muda o
chefe do Executivo municipal.
Ressalta-se ainda a
viabilidade de se projetar apenas algumas coberturas ao invés de varias,
projeto já existente em algumas feiras livres da cidade de São Paulo, e que deu
muito certo, o que certamente direcionaria a nossa cidade para o
desenvolvimento planejado, moderno e inovador.
E já que a Feira
Livre está para o Mercado Municipal, assim como o Mercado Municipal está para
Feira Livre, é preciso que o Poder Executivo determine ações para que de fato o
Mercado seja contemplado com um gerenciamento capaz de garantir lazer aos filhos
da terra, visitantes e turistas. É preciso que sirva como local de referencia
para apreciação da nossa culinária, exposição permanente das obras dos nossos
artistas e ponto de referencia para o lazer saudável, tão escasso em nossa
cidade.
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