quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Por Luciano Borges/borges170671@yahoo.com.br

Para alguns a atuação do prefeito se restringe apenas no andamento natural da política tradicional, onde somente o básico é visto como meta e prioridade. Para essas pessoas tornou-se algo fabuloso a atuação daquele prefeito que faz a manutenção básica dos setores municipais, tais como: coleta regular do lixo, pintura de meio-fio, realização de festas populares, pagamento dos servidores, restaurações de praças e jardins e outras ações de cunho meramente obrigatório, entretanto apesar da ingenuidade dessas pessoas, percebo que ainda assim, para elas faltam algo, que nem elas mesmas sabem definir o que é, e isto faz com que a incapacidade de alguns gestores municipais seja vista como satisfatória.

Apesar de alguns acreditarem que desta forma está bom ou que pior não pode ficar, é precisar perceber que o Poder Municipal é capaz de muito mais.

Já é uma rotina. E posso dizer  vergonhosa  rotina, prefeitos refazerem obras dos seus antecessores, e ainda orquestrar como sendo ações necessárias e emergenciais.

Esta minha explanação se faz necessária ao saber que a revitalização da Feira Livre será uma das  primeiras ações do prefeito Carlos Pereira, ação essa já tentada em gestões passadas,  e que demonstrou que pensamentos aleatórios, e ações infundadas em pouco tempo tudo volta ao que era antes.

A Feira Livre da Cachoeira não carece apenas de uma reorganização. Necessita de um projeto de modernização, revitalização e gerenciamento. É preciso à elaboração de um projeto amplo e inovador, discutido com os comerciantes, taxistas, moto-boys, feirantes e a sociedade, a fim de promover algo sólido e definitivo.

De nada adiantará a padronização das barracas, se não houver gerenciamento com regras e normas previamente estabelecidas e definidas.

É primordial a elaboração de um projeto detalhado, que atenda as exigências da evolução moderna, que atenda verdadeiramente os anseios dos feirantes e, principalmente, dos consumidores.

O referido projeto terá que incorporar em sua estrutura,  palestras sobre técnicas de gerenciamento e comportamento para aqueles que atuam diretamente na Feira Livre, mapeamento do solo municipal, distribuição ordenada dos produtos, fiscalização, higienização e organização permanente, planejamento para aberturas das vias de acesso e do tráfego dos consumidores, além de local adequando para guarda dos materiais ao final do dia.

Vale ressaltar que barracas feitas de madeira é algo ultrapassado. Existem materiais sólidos, porem leves, de degradação mínima e de fácil manuseio, que muito ajudariam na montagem e exposição dos produtos ali ofertados.

Desta forma, sim, o Poder Municipal estará realizando uma ação que necessariamente precisará apenas de manutenção continuada, evitando gastos exorbitantes toda vez que se muda o chefe do Executivo municipal.

Ressalta-se ainda a viabilidade de se projetar apenas algumas coberturas ao invés de varias,  projeto já existente em algumas feiras livres da cidade de São Paulo, e que deu muito certo,  o que certamente direcionaria a nossa cidade para o desenvolvimento planejado, moderno e inovador.

E já que a Feira Livre está para o Mercado Municipal, assim como o Mercado Municipal está para Feira Livre, é preciso que o Poder Executivo determine ações para que de fato o Mercado seja contemplado com um gerenciamento capaz de garantir lazer aos filhos da terra, visitantes e turistas. É preciso que sirva como local de referencia para apreciação da nossa culinária, exposição permanente das obras dos nossos artistas e ponto de referencia para o lazer saudável, tão escasso em nossa cidade.

 

 





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