segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Boko Haram pressiona o presidente da Nigéria para que se converta ao islã

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A organização terrorista Boko Haram, emitiu um ultimato ao presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan que é cristão. Os radicais islâmicos tem difundido um vídeo em que seu líder Abubakar Shekay, exige que o presidente se “converta” ao islã para que os ataques e bombardeios tenham fim.
Esta semana, a Nigéria voltou a sofrer um violento ataque contra os cristãos, mais uma vez perpetrado por radicais islâmicos. Desde a eleição de Goodluck Jonathan para exercer o seu segundo mandato como presidente, o grupo radical tem intensificado seus ataques a igrejas cristãs, especialmente na região central, onde a população se encontra dividida entre a fé cristã e a fé islâmica.
Muitos cristãos fugiram para o sul, região cristã da Nigéria, a fim de andar em solo seguro. Por enquanto as autoridades tentam garantir a segurança da população, independentemente de sua fé, mas pouco pode fazer contra os ataques e atentados que são perpetrados contra igrejas e organizações cristãs.
O grupo Boko Haram não ataca apenas a população cristã, mas continua pressionando o governo, um governo que não reconhece porque uma “lei não escrita” exige uma mudança de presidência vinculada à fé. Ao ter elegido Jonathan pela segunda vez, não ouve uma alternância entre um governo cristão e muçulmano, como os terroristas queriam.
Desde então, a organização foi descoberta como um violento grupo que defende a introdução da “sharia” em todo o país – na verdade, seu nome significa “a educação ocidental deve ser proibida” – e tem prometido limpar o norte da Nigéria dos cristãos.
Em um vídeo divulgado no fim de semana, o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, enviou uma mensagem clara ao Presidente Goodluck Jonathan para “se arrepender e abandonar o cristianismo.”
Convidar um inimigo se converter ao islamismo ou enfrentar as consequências é uma longa tradição no Islã, inspirado na Jihad (Guerra Santa) e em textos importantes dessa religião.
A resposta do governo tem sido contundente. O porta-voz presidencial, Rubén Abati rejeitou a ação como uma tentativa de “chantagem”. “Quando os nigerianos votaram esmagadoramente pelo o presidente Jonathan nas eleições gerais em 2011, sabiam que estavam votando a favor de um cristão”, disse aos jornalistas em Abuja. “Ele tem o mandato dos nigerianos para servir o país. Ele não vai sucumbir á chantagem”, disse ele.

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