domingo, 29 de maio de 2011

NOVA PERSONAGEM REFORÇA SUSPEITAS SOBRE O ENRIQUECIMENTO DO MINISTRO PALOCCI


Empresa contrata amigo de Palocci e ganho dispara
Um personagem até agora desconhecido publicamente surgiu na crise envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. É Celso dos Santos Fonseca, nomeado por ele para administrar a Projeto Consultoria Econômica e Financeira entre julho e dezembro de 2010, período em que a empresa faturou pelo menos R$ 10 milhões e o ministro comprou o apartamento de R$ 6,6 milhões em São Paulo.

Homem de confiança de Palocci, Fonseca tem ligações com duas empresas que, juntas, já receberam cerca R$ 5 milhões do governo federal comandado pelo PT. Uma delas aumentou em 30 vezes o faturamento após contratar o amigo do ministro.

Entre abril de 2008 e janeiro de 2011, Fonseca foi superintendente comercial da editora e distribuidora de livros SBS Special Book Services, que vende obras didáticas, científicas e de idiomas. Deixou esse cargo e a administração da consultoria de Palocci para assumir, em fevereiro, a chefia de gabinete do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia -, Glauco Arbix, um amigo de Palocci dos tempos em que militaram no movimento estudantil Liberdade e Luta (Libelu). Arbix esteve presente na cerimônia de posse de Palocci como ministro da Casa Civil, em janeiro.

Em 2007, segundo dados do Portal da Transparência, a SBS recebeu R$ 36 mil do governo, apenas R$ 10 mil a mais do que 2006. No ano seguinte, com Celso Fonseca na função de diretor comercial, a SBS faturou pelo menos R$ 1,1 milhão, segundo os dados publicados no portal do governo. Mais cerca de R$ 1,3 milhão foi pago 2009. Em 2010, ano em que Fonseca assumiu a função de administrador da consultoria de Palocci, a SBS também vendeu R$ 1,3 milhão em livros para o governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


2 comentários:

  1. Senhor Editor-Chefe do Jornal O Guarany on-line,
    Notei uma contradição no título desta nota sobre o Sr. Palocci. O título da nota é iniciado com "Nova Personagem...", entretanto, o primeiro parágrafo do texto está "Um novo personagem". O senhor poderia explicar a razão desta contradição?
    Ora é feminino ora é masculino. Afinal, qual é a forma correta?

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  2. Redação de O Guarany on-line esclarece:

    Caro leitor Luiz Sérgio da Hora,
    Respostando ao seu questionamento, aqui anteriormente postado, esclareço que esta nota sobre o Sr. Palocci foi colhida do Jornal O Estado de São Paulo. A redação não é nossa. O título, sim, é de nossa autoria, mas o texto procede da Redação do mencionado Jornal.
    Embora hajam elementos invariáveis da língua que admitem o uso do artigo para indicar o gênero, sem alterar-lhes a forma, há os que conservam o gênero para referir-se tanto a um quanto ao outro. É o caso de "personagem". Substantivos com esta terminação não mudam para indicar gênero, portanto, diz-se: "uma personagem" tanto para o gênero masculino quanto para o feminino. Segundo a regra gramatical, toda palavra terminada em AGEM, é do gênero feminino. Ex: a calibragem, a embalagem, a reportagem, a mensagem, a triagem, a dosagem, etc. O Jornal O Estado de São Paulo não segue a regra, prefere seguir a forma dicionarizada.
    Pedro Borges
    Redator-Chefe do Jornal O Guarany on-line

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