Presidente deposto em junho por um golpe continua abrigado na embaixada brasileira
Foto por Edgard Garrido/Reuters
A Suprema Corte de Justiça de Honduras adiou nesta quarta-feira (11) uma esperada opinião sobre a restituição do presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, um passo importante para superar a crise política de mais de quatro meses. O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, está na Embaixada do Brasil desde 21 de setembro, quando voltou escondido ao país
O Congresso pediu uma opinião à Suprema Corte e à procuradoria-geral para decidir se Zelaya pode ou não voltar ao poder com base em um acordo firmado no fim de outubro por negociadores do mandatário deposto e do presidente golpista, Roberto Micheletti, sob intermediação dos Estados Unidos.
Tanto Zelaya como Micheletti fizeram um chamado ao Congresso para que tomasse uma decisão. Mas a Suprema Corte, que se reuniu por seis horas, decidiu nomear uma comissão de cinco magistrados que elaborará uma decisão a ser votada pelo tribunal possivelmente na próxima quarta-feira.
O porta-voz da Suprema Corte, Danilo Izaguirre, disse à Reuters:
- Não se pode dar uma opinião rápida, se deve analisar devidamente pela importância do assunto. Zelaya está abrigado na Embaixada do Brasil na capital Tegucigalpa desde que voltou escondido ao país, em 21 de setembro. Ele foi deposto por um golpe de Estado e expulso de Honduras em 28 de junho.
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