Caso da prisão do neozelandês pedófilo teve negociação direta entre Dilma e delegados federais: Ministério da Justiça foi rifado, posto a escanteio
Vou te relatar os bastidores de uma insatisfação
armagedônica que corre, desde a última semana, no Ministério da Justiça.
Primeiro, a notícia do caso. Depois, os bastidores do que ninguém ainda
sabe…
A notícia
Policiais federais lotados na Interpol prenderam, na manhã da
quarta-feira passada, às 11h, o neozelandês Phillip John Smith, de 40
anos. Ele é acusado acusado de cinco assassinatos, pedofilia e ameaça a
vítimas. Phillip teve a prisão perpétua decretada na Nova Zelândia e
fugiu para o Brasil. Pousou em São Paulo, veio de carro para o Rio de
Janeiro, onde estava hospedado, desde o dia 8 de novembro, em um hostel
em Santa Teresa.
A Interpol recebeu informações da localização do neozelandês. Com
ele havia cerca de R$ 400, dois cartões de crédito, maquiagem feminina e
duas perucas para disfarce.
O neozelandês escapou da prisão numa licença obtida para visitar
parentes. Mas, de dentro da cadeia, já forjara nova certidão de
nascimento e mudou seu nome para Phillip John Praynor, um sobrenome
utilizado por parte da família dele.
Agora um trechinho que tirei da mídia impressa:
“Levado para o Presídio Ary Franco, em Água Santa, Zona Norte, ele
vai aguardar o pedido de extradição enviado pelo governo da Nova
Zelândia ao governo do Brasil. A decisão pela extradição cabe ao Supremo
Tribula Federal brasileiro”.
O bastidor
Agora a versão de uma velha fonte, uma funcionária do Ministério da Justiça:
“Um pedófilo e assassino, chamado John Phillip estava foragido
da Nova Zelândia e foi preso por Agentes Federais. A prisão teve
imediata repercussão internacional. Ele deveria ser deportado
sumariamente, como permite a legislação, mas estranhamente a Cúpula da
Polícia Federal decidiu, com a certeza que podem deixá-lo aqui, fazer,
assinado por um delegado, o pedido de prisão para extradição direto para
o STF, para marcar posição de poder….
Foi veiculado pela Band que a Nova Zelândia não tem acordo de
extradição com o Brasil e os crimes dele são punidos com prisão
perpétua. Mesmo assim, a cúpula da PF decidiu não deportá-lo da forma
normal, ou seja, sumariamente….
Sem acordo de extradição e sem condenação no Brasil, o pedófilo e assassino pode ficar solto por aqui.
Explico: os delegados ficaram mal com Dilma depois da divulgação
daquelas mensagens contra ela e Lula nas redes, feitas pelos delegados
que participaram da Lava Jato…
O primeiro Ministro da Nova Zelândia chegou a ligar para a
Presidente para agradecer e parabenizar. Depois, a Dilma ligou para o
Diretor Geral da PF para comunicar isso e também elogiar o trabalho dos
agentes federais.
Mas a cúpula viu nesse evento
uma chance de fazer as pazes entre delegados federais e a Presidente
Dilma. Então, fizeram pedido direto ao Supremo. E novamente o Ministério
da Justiça ficou vendido…assistindo. Há aqui uma insatisfação geral com
esse episódio”

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