Foto: Reprodução/Voz da Bahia
Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
decidiram tirar a roupa para protestar contra problemas estruturais do
campus de Santo Antônio de Jesus, município da Região Metropolitana de
Salvador. Nesta sexta-feira (13), uma enxurrada de alunas de biquíni e
rapazes sem camisa tomou conta do local, em manifesto contra a falta de
climatização das salas. De acordo com comunicado divulgado pelo
movimento estudantil da universidade, além da falta de sistema de
ar-condicionado, o campus sofre com insuficiência de professores; obras
inacabadas, entre elas os prédios do restaurante universitário,
biblioteca e auditório; deficiência na acessibilidade à residência
universitária, além da ausência de oferta de transporte e de motoristas
para que os alunos circulem entre os campi para atividades acadêmicas.
... A UFRB sempre com os mesmos problemas, mas é simples perceber que uma Universidade,como se propõe a mesma na História Recente da Bahia, não se constrói apenas com estrutura física que se desenvolve paulatinamente e com vários sacrifícios, e sim, também, com produção científica e de qualidade o que se vê pouco com muitos alunos que se dizem "intelectuais" universitários: exigem muito e fazem pouco... Se procurarem se aliar, de forma flexiva, à UFRB e a administração desta, verá que num país como o Brasil já está se fazendo muito, quanto mais numa região historicamente marcada pela colonização retrógrada que por aqui passou e ainda existe em muntos aspectos atuais. Vamos reivindicar com compromisso e responsabilidade, juntos, unidos e capazes de construir forças. Os sábios da Grécia Antiga ou mesmo de parte do Egito que vai desde a África subsariana e/ou mesmo os do México sabiam e aprendiam ao ar livre, relacionados, intrinsecamente, com o meio ambiente em que estavam, não tinham prédios que se formaram só muito tempo depois... O saber se aprende e se adquirem pela persistência, conhecimento, disciplina, tempo e paciência e não de forma descompromissada e limitada à estrutura física de um templo ou espaço arquitetônico. Essa forma estrutural só se desenvolveu para "preservar/conservar" as produções que eram feitas e só, pois o que se sabia mesmo estava sendo transmitida pela "oralidade", raras vezes pela escrita e hoje se dá pela internet. Ou não? O saber universitário é epenas um passo para se "adequar" à sociedade atual que exige de um estudante não mais do que seu interesse pelo capital e seus bens intelectuais materializados em coisas supérfluas... o saber está além e para além da sala, quanto mais num tempo em que a necessidade por novas formas se saber estão ligadas com as questões que afetam o meio ambiente, questões essas onde o "espaço físico" não é prioridade já que se aprende em campo aberto, se não fosse assim os índios e os nativos do antigo Egito não se comunicavam pela oralidade limitados ao "meio" social...
ResponderExcluirAssinado O poeta.