O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Carlos Amorim, negou ao Bahia Notícias que o órgão tenha atrasado a liberação de licenças para a construção do novo estádio Fonte Nova. De acordo com o gestor, a justificativa do governo para a demora no início das obras da arena, pelo menos em relação à instituição, é infundada. “O primeiro projeto a tramitar foi o de tombamento do espaço, mas a argumentação era pueril, não cumpria o propósito e eu indeferi. Subiu para recurso e minha posição pode ser ratificada ou não. O segundo projeto era mais complexo e nós examinamos, mas nada tem a ver com o processo de licenciamento”, explicou. Amorim disse ainda que falta ainda ao Estado requerer procedimentos junto à Superintendência do Meio Ambiente (SMA) da prefeitura. “O licenciamento da SMA nunca foi feito. O projeto não traz estudo de impacto ambiental. São poucas folhas de papel que não têm nenhuma fundamentação, seja do patrimônio arqueológico, imaterial ou material. Esse inquisitorial não foi solicitado à SMA e na hora que for será remetido para o Iphan avaliar”, pontuou.
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