Com R$ 120 mil na mão, detetives prometem trabalho igual ao que revelou mensalão do DEM
Caroline de Carvalho, do R7
Veja mais “brinquedos” de James BondMicrocâmera escondida na gravata custa R$ 490
César contou ainda que os próprios políticos levam os detetives aos gabinetes ou às salas de reuniões onde serão instaladas microcâmeras e outros equipamentos para monitorar o que acontece lá dentro.
- Ele mesmo coloca a gente ali. O político chega e fala: ele é técnico em telefonia, e coloca a gente lá. Nós não invadimos lugar nenhum.
O detetive fez questão de frisar que não trabalha com grampo ilegal. Ele explicou que os preços variam de acordo com o pacote, e cobra cerca de R$ 5 mil quando o serviço é “simples”, como confirmar que uma a pessoa é “laranja”, ou seja, serve de fachada para algum negócio e não tem condições de possuir bens.
- Comprovamos e aí o político entra com uma ação e pede quebra do sigilo bancário do laranja.
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Tony contou ao R7 que já investigou deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos no interior de São Paulo, Mato Grosso e Brasília.
- Só não fizemos para presidente.
E confessou estar otimista com o ano eleitoral.
Advogados colocam sob suspeita esse tipo de investigação. Silvio Salata, presidente da Comissão do Direito Político e Eleitoral da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), disse que é ato ilícito investigar tais locais com câmeras ocultas sem o conhecimento dos envolvidos. Para ele, fere os direitos de privacidade e intimidade garantidos pela Constituição.
Augusto Marcacini, o presidente da Comissão de Informática Jurídica da OAB –SP, ressaltou que não vê como ato ilícito a gravação de uma conversa feita por um dos participantes.
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